O Banco Central (BC) anunciou nesta sexta-feira (26), um conjunto de medidas de segurança voltadas às instituições financeiras que operam o Pix.
A decisão ocorre logo após o aumento de casos de fraudes, uso de contas laranja e suspeitas de vínculos entre fintechs e organizações criminosas.
As mudanças começam a valer em 13 de outubro de 2025, com prazo de adaptação até 1º de janeiro de 2026.
Até lá, bancos e instituições terão de adequar seus sistemas para cumprir as novas exigências.
Quais principais mudanças para o PIX?
Entre as medidas anunciadas pelo BC, destacam-se:
- Rejeição obrigatória de operações com fortes indícios de fraude.
- Limite de R$ 15 mil para transferências via Pix ou TED em instituições de pagamento sem licença bancária.
- Antecipação de prazos regulatórios, ampliando a responsabilidade das fintechs no combate a crimes financeiros.
- Regras mais duras para evitar operações com criptoativos sem lastro e intermediários internacionais irregulares.
Além disso, o regulamento do Pix parcelado — que estava previsto para este ano — foi adiado. O BC informou que o foco agora é reforçar a segurança antes de lançar novas funcionalidades.
Como isso muda a vida de cliente e instituições
Para os usuários comuns, as novas medidas significam mais segurança nas transações, mas também restrições adicionais em instituições menores.
Contudo, para bancos e fintechs, haverá custos e adaptações para atender às exigências.
O BC reforçou que o objetivo é proteger o sistema de pagamentos brasileiro, que se tornou peça central na vida financeira da população.
Hoje, o Pix é responsável por bilhões de transações mensais e segue, portanto, como o meio de pagamento mais popular do país.