Caminhar sempre foi vista como um dos exercícios mais acessíveis e eficazes para quem busca uma vida mais saudável. E, de fato, após os 60 anos, seus benefícios se tornam ainda mais evidentes: melhora a flexibilidade, ajuda a controlar o peso, previne o diabetes e fortalece ossos e músculos.
Porém, especialistas alertam que apenas caminhar não é suficiente para manter a autonomia e a qualidade de vida nessa fase da vida.
Como caminhar do jeito certo após os 60?
Não basta apenas andar: a técnica de caminhada é fundamental para garantir bons resultados.
Dessa forma, os braços devem balançar suavemente, sem tensão, a cabeça precisa estar erguida e o olhar direcionado para frente.
Ombros e pescoço devem se manter relaxados, e os movimentos precisam ser coordenados.
Feita assim, a caminhada ajuda a:
- Melhorar a flexibilidade das pernas.
- Aumentar a resistência contra fadiga.
- Reduzir dores em quem sofre de osteoartrite.
- Melhorar a digestão e até a qualidade do sono.
- Diminuir estresse e liberar tensões do dia a dia.
Por que incluir treino de força é indispensável?
Com o avanço da idade, especialmente após os 60 anos, há uma perda natural de massa muscular e óssea. Entre as mulheres, a menopausa acelera esse processo, aumentando o risco de osteoporose. É aí que entra o treinamento de força.
Um estudo da Universidade de Copenhague, publicado no American Journal of Physiology, revelou que a musculação não só fortalece músculos e ossos, mas também melhora as conexões entre nervos e fibras musculares.
Essa descoberta é crucial, pois protege as neuronas motoras da medula espinhal, garantindo melhor coordenação e preservando a autonomia na velhice.
Caminhar continua sendo um exercício essencial, econômico e acessível.
No entanto, após os 60 anos, é preciso ir além: combinar caminhadas regulares com sessões de treino de força é o caminho mais seguro para preservar a saúde, a mobilidade e a independência no dia a dia.