O golpe do Pix falso é uma prática criminosa que utiliza QR Codes adulterados, cobranças falsas ou sites de phishing para enganar usuários.
Em 2025, no entanto, ele não tem uma forma fixa. Mas o seu objetivo é o mesmo sempre: redirecionar o pagamento da vítima para a conta do golpista, sem que ela perceba a fraude.
Como o Pix é um meio de pagamento instantâneo, uma vez concluída a transação, o dinheiro sai da conta em segundos. Isso torna o prejuízo imediato e aumenta o risco para quem não adota cuidados básicos de verificação.
Quais são os principais tipos de golpe do Pix falso?
Como falamos inicialmente, existem diferentes formas de aplicar o golpe do Pix falso, mas algumas são mais comuns:
- QR Code adulterado: criminosos colam ou enviam códigos falsos que direcionam o pagamento para outra conta.
- Boleto falso: boletos impressos ou digitais trazem linhas digitáveis ou QR Codes que simulam pagamento, mas transferem o valor ao golpista.
- Comprovante falso: fraudadores enviam imagens de comprovantes adulterados para induzir a vítima a liberar produtos ou serviços sem que o Pix tenha sido realizado.
- Sites e links de phishing: páginas falsas imitam bancos ou e-commerces, induzindo o usuário a inserir dados ou confirmar transações.
- Clonagem de WhatsApp: criminosos se passam por amigos ou parentes pedindo um Pix “urgente”.
Quais sinais ajudam a identificar o golpe?
Para não cair nesse tipo de armadilha, antes de tudo, é importante estar atento a sinais comuns:
- Mensagens com pressa ou urgência para efetuar o pagamento.
- QR Codes impressos colados por cima de outros em lojas físicas.
- Nome do beneficiário diferente do esperado na tela de confirmação do banco.
- Pedidos para reenviar Pix ou passar códigos recebidos por SMS.
Se qualquer uma dessas situações aparecer, a recomendação é parar a transação imediatamente e confirmar os dados com a empresa ou pessoa.
Como se proteger do Pix falso?
A proteção contra o golpe do Pix falso passa por hábitos simples:
- Primeiramente, é importante conferir o nome do favorecido antes de confirmar o pagamento.
- Utilizar apenas aplicativos e sites oficiais para gerar cobranças.
- Evitar clicar em links recebidos por e-mail ou redes sociais.
- Habilitar notificações de transações no aplicativo do banco.
- Manter o celular protegido por senha, biometria e atualizações de segurança.
O que fazer se cair no golpe?
Se mesmo com os cuidados a fraude acontecer, é essencial agir rápido:
- Contatar imediatamente o banco para acionar o Mecanismo Especial de Devolução (MED).
- Registrar boletim de ocorrência presencial ou online.
- Guardar todos os comprovantes e prints que comprovem a fraude.
- Notificar o Procon, em casos que envolvam relações de consumo.
Quanto mais rápido a vítima agir, maiores são as chances de reaver parte do valor perdido.
O golpe do Pix falso mostra como a tecnologia pode ser usada tanto para facilitar a vida quanto para criar armadilhas. Por isso, a regra de ouro é simples: desconfie sempre que algo parecer fora do normal.
Conferir detalhes, não agir sob pressão e manter atenção aos dados exibidos pelo aplicativo são as melhores formas de se proteger.