SALESóPOLIS, SP — O Implanon, um método contraceptivo inovador, tornou-se mais acessível. Esta é uma oportunidade única para quem busca controle de natalidade eficaz e de longa duração. Segundo o Ministério da Saúde, na última sexta-feira (19) chegaram ao Brasil 100 mil unidades do implante.

(Foto: I.A/Sora)
O Implanon é um pequeno implante inserido sob a pele do braço da mulher. Ele libera hormônios que ajudam a prevenir a gravidez por até três anos.
De maneira prática e discreta, é popular entre mulheres que desejam evitar a necessidade de lembrar de métodos diários, como a pílula.
“O implante contribui não só para prevenir a gravidez, mas, na prática, vai reduzir a mortalidade materna que temos nos país. Conseguimos garantir esta compra que já vai atender a 100 mil mulheres no SUS”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Como obter o implanon pelo SUS?
De acordo com o Ministério da Saúde, as primeiras 100 mil unidades disponíveis serão distribuídas aos estados e ao Distrito Federal no início de outubro.
Terão prioridade no recebimento as localidades com os maiores índices de vulnerabilidade e de gravidez na adolescência, embora o foco sejam todas as mulheres entre 15 e 49 anos.
Assim que estiver disponível quem quiser usar o método deve:
- Visitar uma unidade de saúde pública próxima a você.
- Passar por uma consulta médica para avaliar sua saúde.
- Receber orientações sobre o uso do Implanon, sem custo algum para o dispositivo ou a inserção.
Quais os benefícios do Implanon?
- Eficácia alta: Com mais de 99% de segurança.
- Longa duração: Proteção por até três anos, sem renovações mensais.
- Discreto: Pequeno e imperceptível sob a pele.
- Fertilidade rápida: Retorno da fertilidade ocorre rapidamente após a remoção.
Vale a pena usar Implanon?
Sim, muitas mulheres aprovam o Implanon para longa duração e alta eficácia. Além disso, há menos preocupação diária com contracepção, embora apenas o uso de preservativo seja eficaz para previnir doenças.
O procedimento de inserção do Implanon é rápido, realizado no consultório médico. Após avaliação inicial, é aplicado com anestesia local, garantindo conforto. São necessárias consultas de acompanhamento para garantir que o implante está funcionando corretamente.
O SUS reforça que além deste método também são oferecidos na rede pública outras opções de contraceptivos, como: preservativos externo e interno; DIU de cobre; anticoncepcional oral combinado; pílula oral de progestagênio; injetáveis hormonais mensal e trimestral; laqueadura tubária bilateral e vasectomia.