SALESóPOLIS, SP — O governo de Jair Bolsonaro (PL) implementou um corte significativo no orçamento destinado ao tratamento oncológico em 2022. Neste ano, porém, ele recebeu um diagnóstico de câncer, conforme informações médicas.
Em setembro de 2022, de acordo com o Correio Braziliense, o governo diminuiu os recursos para programas de combate ao câncer. Na época isso aconteceu para conseguir realocar verbas para o chamado orçamento secreto.
A apuração da época mostrou que a verba foi reduzida em 45%, passando de R$ 175 milhões para R$ 97 milhões, em 2023.
Os recursos faziam parte de um dos programas considerados como “estratégicos” pelo Ministério da Saúde, a Rede de Atenção à Pessoa com Doenças Crônicas – Oncologia.
Consequências do corte de verba
De acordo com a apuração do jornal Estadão, naquela época ao cortar a verba destinada ao Ministério de Saúde, o governo Bolsonaro ainda diminuiu o investimento em outras áreas consideradas estratégicas que atendem:
- a gestantes e bebês, a Rede Cegonha;
- dependentes de drogas e portadores de transtornos mentais, Rede de Atenção Psicossocial – Raps;
- Rede de Cuidados a Pessoas com Deficiência, voltado para reabilitação.
Diagnóstico de câncer em Bolsonaro
Três anos depois, um laudo médico recente revelou que Bolsonaro tinha algumas manchas preocupantes. Segundo os profissionais que acompanham o ex-presidente essas manchas eram cancerígenas.
Foram oito lesões removidas, sendo que duas delas apresentaram sinais de câncer. Em coletiva de imprensa o médico que acompanha Bolsonaro, Claudio Birolini, afirmou que não há necessidade de um tratamento contínuo para o câncer.
No entanto, ele deve continuar a ser assistido por profissionais de saúde para acompanhar o caso. O ex-presidente segue na sua casa onde cumpre prisão domiciliar conforme mandato do STF (Supremo Tribunal Federal).