SALESóPOLIS, SP — Uma aprovação recente no Senado brasileiro promete revolucionar o acesso a medicamentos no país. Remédios de venda livre agora estarão nas prateleiras dos supermercados, facilitando a vida dos consumidores.
A ideia é adquirir itens básicos de saúde enquanto faz suas compras diárias. O projeto foi aprovaado ontem (17) na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, mas ainda existe um caminho pela frente para que de fato passe a valer.
(Foto: Jeane de Oliveira/FDR)
Como será a venda de remédios em supermercados?
Os estabelecimentos poderão comercializar medicamentos com e sem prescrição, como analgésicos e antitérmicos, ou para pressão arterial.
No entanto, estarão obrigados a seguir normas rigorosas de armazenamento e exposição para assegurar a segurança dos consumidores.
A Anvisa, responsável pela vigilância sanitária do país, fiscalizará essa nova dinâmica. Por exemplo, deve ser criado um espaço dentro do supermercado exclusivo para venda de medicamentos e com a presença de um farmacêutico.
Essas pequenas farmácias poderão ser da própria rede do supermercado, ou operadas por uma drogaria licenciada. Hoje é comum que grandes supermercados tenham dentro do seu pátio no estacionamento pequenas drogarias.
Impacto para os consumidores
Essa nova regulamentação proporciona diversos benefícios. O acesso facilitado permite que sintomas leves sejam tratados rapidamente. Além disso, a concorrência tende a aumentar, favorecendo a redução de preços.
Concluindo, a inclusão de remédios nos supermercados oferece uma praticidade promissora para os brasileiros. Já comum em outros países, essa mudança pode traduzir mais facilidade e economia no cotidiano.
O projeto de lei agora deve ser encaminhado para a Câmara dos Deputados e para passar a valer precisa ser sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defende a autorização para venda de medicamentos em supermercados.