SALESóPOLIS, SP — Nos últimos dias a notícia de que a Petrobras pode voltar a distribuir gás de cozinha está gerando grandes expectativas quanto a possíveis quedas nos preços. Desde o governo de Jair Bolsonaro (PL), quando as ações da Liquigás foram vendidas, o produto não era diretamente vendido.
(Foto: Montagem)
A principal razão pela qual a Petrobras reavalia voltar a vender botijão de gás para uso domiciliar é a constatação de que a venda direta de GLP pode contribuir para a redução do preço final do produto ao consumidor.
A empresa acredita que, ao atuar diretamente na distribuição, pode aumentar a competitividade no setor e oferecer preços mais acessíveis para a população. Hoje, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo), o preço do produto é de R$ 107.
Como a mudança pode impactar o preço do gás de cozinha?
- Aumento da competitividade no mercado
- Preços mais competitivos
- Maior acesso ao produto
A volta da venda direta de gás de cozinha pela Petrobras pode alterar a dinâmica do mercado, que atualmente é dominado por revendedores privados.
Especialistas apontam que essa mudança pode gerar uma pressão para a redução de preços, beneficiando os consumidores, especialmente em regiões onde o custo do GLP é mais elevado.
“A Petrobras manda o gás de cozinha a R$ 37. Quando chega aqui, está a R$ 110, R$ 120, em alguns estados até R$ 140. E eu posso dizer que está errado. Não se pode pagar R$ 140 por algo que custa R$ 37 na Petrobras. É certo que há o custo do transporte, mas não precisa ser tanto”, afirmou o presidente Lula (PT) em maio, enquanto participava de uma obra da transposição do Rio São Francisco, na Paraíba
Quando a Petrobras vai voltar a vender gás de cozinha?
A Petrobras está em processo de análise e planejamento para a implementação dessa estratégia. Ainda não há uma data definida para o início das operações, e não se sabe se vai haver venda direta de botijões de gás de cozinha.