O Brasil deu um passo importante na indústria de veículos aéreos não tripulados com o Atobá, um drone desenvolvido pela Stella Tecnologia.
O equipamento impressiona pelos números: 24 horas de autonomia em voo, envergadura de 11 metros e capacidade de transportar até 160 kg de carga útil.
Esses atributos, entretanto, o colocam entre as maiores plataformas aérea da América Latina.
Quais são as principais características do Atobá?
O Atobá é um drone de classe MALE (Medium Altitude, Long Endurance), projetado para atender tanto a demandas civis quanto militares.
- Autonomia: até 24 horas sem necessidade de pouso.
- Dimensões: 11 metros de envergadura e 8 metros de comprimento.
- Peso máximo de decolagem (MTOW): entre 500 e 700 kg.
- Carga útil: até 160 kg.
- Alcance do datalink: 300 km.
- Motorização: entre 65 e 112 hp.
- Pista necessária: cerca de 400 metros para decolagem/pouso.
Com essas especificações, o drone é ideal para missões de monitoramento de fronteiras, patrulha marítima, vigilância ambiental, segurança pública e até operações em áreas de difícil acesso.
Quer encontrar todas as informações, você pode conferir a ficha técnica oficial.
O que torna o Atobá estratégico para o Brasil?
Segundo a Stella, o Atobá se destaca por ser a maior plataforma aérea não tripulada desenvolvida na região, fortalecendo assim, a autonomia tecnológica nacional.
Ao reduzir a dependência de importações, o país amplia sobretudo, sua capacidade de defesa e monitoramento. Além disso, ganha espaço na competitividade no setor aeroespacial.
A flexibilidade operacional também é um ponto-chave. O modelo pode receber múltiplos sensores, como câmeras eletro-ópticas, infravermelhas ou radares, adaptando-se a diferentes necessidades.
Isso garante maior eficiência em operações prolongadas, com custos mais acessíveis em comparação a aeronaves tripuladas.
O Atobá, de fato, simboliza um salto tecnológico para o Brasil, unindo resistência, capacidade de carga e alcance operacional em um único sistema.
Com ele, o país, entretanto, demonstra maturidade na produção de VANTs. E claro, abre espaço para avançar ainda mais na integração entre inovação, defesa e desenvolvimento industrial.