SALESóPOLIS, SP — O Banco Central anunciou nesta sexta-feira (5) algumas medidas que visam reforçar a segurança diante de ameaças de hackers. Para isso, o PIX que é o principal método de pagamento atualmente, vai sofrer com algumas mudanças.
(Foto: I.A/Sora)
Mudanças nas transferências PIX
- Instituições de pagamento não autorizadas terão agora um teto de R$ 15 mil para transações via TED e PIX;
- Agora, todas as transações realizadas via Pix exigem autenticação multifatorial, aumentando a segurança no processo de pagamento;
- O Banco Central implementou sistemas de monitoramento em tempo real para detectar atividades suspeitas e agir rapidamente em casos de incidentes;
- Haverá obrigatoriedade de aprovação prévia, pelo BC, para entrada de nova instituições no sistema financeiro, com regras mais rígidas para autorização
- As instituições financeiras devem informar seus clientes sobre transações realizadas via Pix, incluindo alertas em tempo real para transações acima de determinados valores.
A alta nos ataques de hackers motivou o Banco Central a adotar um controle mais rigoroso. O principal objetivo é assegurar o sistema financeiro e a confiança dos usuários no PIX, popular no Brasil pela rapidez e praticidade.
Como a segurança do PIX está sendo reforçada?
Especialistas afirmam que novas medidas de segurança estão sendo integradas. A prioridade é a proteção dos dados dos usuários e a integridade das transações.
Isso inclui aumentar a conscientização dos usuários sobre práticas seguras. Dialogar com as instituições financeiras pode ajudar a entender melhor essas mudanças.
“Antigamente, quando tinha assalto a um carro forte, ou a um banco, ficava mais evidente porque você via fisicamente. Agora como a coisa ficou virtual, mais opaco, se confunde um pouquinho e leva a esse receio. O tema da segurança não há margem para ter qualquer tipo de tolerância”, disse o presidente do BC, Gabriel Galípolo, segundo o g1.