Um caso raro de Peste Negra (peste bubônica) foi confirmado em 21 de agosto de 2025, em South Lake Tahoe, Califórnia. A infecção teria ocorrido após picada de pulga infectada durante um acampamento.
Infecção antiga, alerta atual
Segundo o Departamento de Saúde Pública da Califórnia, o paciente está em tratamento domiciliar e em recuperação.
Autoridades acreditam que a transmissão ocorreu pela picada de pulga infectada, comum entre roedores silvestres, como esquilos. Animais de estimação podem transportar parasitas para dentro de casa e aumentar o risco.
Além disso, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) informa que os EUA registram, em média, sete casos anuais de Peste Negra.
Entre 2021 e 2024, 41 roedores apresentaram sinais de exposição; só em 2025 já foram quatro na região da Bacia de Tahoe, confirmando a circulação contínua da bactéria Yersinia pestis — responsável pela doença.

Sintomas e tratamento rápido
Os sinais aparecem geralmente em até duas semanas, incluindo febre, calafrios, náusea, fraqueza e linfonodos inchados. Se não tratada, a doença pode evoluir para formas mais graves, como peste pneumônica ou septicêmica.
Contudo, o tratamento com antibióticos — especialmente quando iniciado cedo — tem alta eficácia.
Prevenção simples e eficaz
Autoridades de saúde alertam que áreas com roedores silvestres exigem cuidados extras. A recomendação é para usar repelente pessoal e antipulgas para animais domésticos, principalmente ao acampar ou viver próximo a matas e áreas rurais.
Contexto histórico e atual
A Peste Negra, célebre por devastar países na Idade Média, hoje é rara graças aos avanços em higiene e tratamento. Ainda assim, permanece endêmica em regiões específicas dos EUA, como a Califórnia, onde casos surgem esporadicamente.
Em 2015, contudo, houve duas infecções no Parque Yosemite; em 2024, casos foram reportados no Colorado e, em 2025, no Arizona — este último em sua forma pulmonar, mais grave.