Jogar no tigrinho durante o trabalho é motivo de justa causa?

ARAGUARI, MG — Jogar no tigrinho ou outros jogos de azar durante o horário de trabalho pode ter sérias consequências, incluindo demissão por justa causa. Recentemente, a Justiça do Trabalho validou a dispensa de uma funcionária que apostava no famoso jogo do tigrinho durante seu expediente. Essa decisão destaca a importância de respeitar as normas no ambiente laboral. 

Jogar no tigrinho durante o trabalho é motivo de justa causa? Imagem: Estadão

Um caso específico destacou-se quando uma empregada foi demitida por estar jogando no tigrinho durante o expediente. A empresa defendeu sua decisão na Justiça, argumentando que a prática violava as normas internas e comprometia a produtividade e a disciplina. Segundo dados da Carta Capital, a Justiça validou a decisão da empresa.

Entenda os riscos do jogo no expediente

1. Produtividade reduzida: Jogar no tigrinho ou em outros jogos durante o expediente distrai o trabalhador, diminuindo sua eficiência e foco nas tarefas;

2. Quebra de normas internas: Empresas geralmente têm políticas claras contra jogos de azar no local de trabalho. Descumpri-las demonstra desrespeito à cultura organizacional;

3. Consequências legais: Como no caso citado, a prática pode levar à demissão por justa causa, que é um desligamento imediato e sem benefícios trabalhistas inerentes à demissão sem justa causa.

A decisão da Justiça: um alerta aos trabalhadores

A decisão judicial que manteve a dispensa serve como um aviso importante. O tribunal reconheceu que jogar no tigrinho durante o trabalho é uma grave transgressão às normas da empresa. Essa atitude desrespeita o contrato de trabalho e compromete o ambiente corporativo.

O que fazer para evitar problemas?

Para evitar situações problemáticas, os trabalhadores devem estar cientes da importância de cumprir suas obrigações contratuais. Manter-se longe de atividades como jogar no tigrinho durante o expediente é fundamental para garantir a segurança no emprego e um ambiente de trabalho saudável.

Surpreendentemente, situações assim ocorrem com mais frequência do que muitos imaginam. Portanto, é crucial que empregadores e empregados conheçam bem as normas internas e as respeitem rigorosamente para evitar problemas legais e manter um ambiente profissional produtivo e respeitoso.

Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.