A Amazônia, conhecida por sua biodiversidade única, acaba de revelar uma descoberta surpreendente: uma nova espécie de sucuri.
Desse modo, batizada de Anaconda Verde do Norte (Eunectes akayima), ela pode atingir 8 metros de comprimento e pesar até 250 kg.
O estudo, publicado na revista científica MDPI Diversity, envolveu pesquisadores de nove países. A análise genética não deixou dúvidas. Esta, de fato, é uma espécie diferente da já conhecida sucuri-verde (Eunectes murinus), com 5,5% de distinção genética.
Para efeito de comparação, aliás, a diferença entre humanos e chimpanzés é de aproximadamente 2%.
A força da Sucuri e o papel das comunidades locais
Relatos de comunidades indígenas já apontavam a existência de cobras com mais de 7 metros e até 500 kg, algo que intrigava cientistas há décadas.
Um exemplar fotografado recentemente reforçou esses relatos, medindo cerca de 8 metros e pesando mais de 200 kg.
O nome científico Eunectes akayima vem de línguas indígenas do norte da América do Sul e significa “grande cobra”. Enquanto isso, as populações do sul continuam classificadas como Eunectes murinus.
Apesar do tamanho impressionante, a sucuri não é venenosa. Por outro lado, ela utiliza a constrição para capturar presas como peixes, aves e pequenos mamíferos.
Além disso, não há registros confiáveis de ataques recorrentes e fatais a seres humanos.
Desafios para a conservação da espécie
Mesmo recém-identificada, a sucuri da Amazônia enfrenta ameaças. Afinal, o desmatamento e as mudanças climáticas colocam em risco o equilíbrio de seu habitat natural.
Por isso, cientistas reforçam a necessidade de políticas de preservação que garantam a sobrevivência dessa espécie.
Essa descoberta também amplia a compreensão sobre a diversidade da fauna amazônica e fortalece debates sobre a urgência da conservação ambiental.
Para o leitor, fica o alerta: proteger a floresta significa preservar não apenas o futuro humano, mas também espécies que ainda estão sendo reveladas.