A Fórmula 1 é conhecida por seus custos altíssimos — mas poucos itens impressionam tanto quanto o motor. Conhecido como power unit, ele pode custar até R$ 80 milhões e, ainda assim, durar menos de dois meses de uso.
Essas unidades de potência são verdadeiras obras-primas da engenharia. No entanto, sua durabilidade limitada chama atenção até mesmo dos fãs mais apaixonados.
Por que um motor de F1 custa R$ 80 milhões?
O valor de uma power unit gira entre US$ 11 milhões e US$ 16 milhões, o que equivale a pouco mais de R$ 80 milhões na cotação atual.
Esse custo elevado se deve à complexidade do sistema híbrido, composto por motor a combustão (ICE) e componentes elétricos como MGU-K e MGU-H.
Além disso, esses motores precisam ser leves, potentes e extremamente eficientes — exigências que demandam materiais e tecnologias de ponta.
Fontes como a Supercar Blondie e a Jalopnik confirmam esse intervalo de valores, compatível com o limite máximo de €15 milhões estipulado pela FIA.
Vida útil: motor pode “quebrar” em poucos GPs
Apesar do custo milionário, a vida útil de uma power unit é tão longa quanto a de uma abelha. Segundo regulamentos da F1, cada motor deve durar ao menos 4.000 km — o equivalente a cerca de 8 finais de semana de corrida.
Na prática, porém, algumas unidades são trocadas após 3 a 5 GPs, devido ao desgaste intenso. Isso gera penalizações no grid, mas garante melhor desempenho.
Publicações como a F1 Chronicle reforçam essa realidade, explicando que o equilíbrio entre performance e durabilidade é estratégico para as equipes.
O custo da velocidade na Fórmula 1
O investimento nas power units reflete a busca incessante por desempenho. Mesmo com durabilidade limitada, esses motores continuam sendo o coração da F1.
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