SãO PAULO (SP) — A partir de 2026, cerca de 7 milhões de brasileiros serão oficialmente reconhecidos como pessoas com deficiência (PcD). A mudança ocorre após o reconhecimento da fibromialgia como deficiência.
Com isso, aqueles que convivem com essa condição terão acesso a uma gama de direitos especiais. Essa mudança legislativa trará importantes implicações sociais e econômicas para o Brasil.
Benefícios da mudança da classificação para PcD
O reconhecimento da fibromialgia como deficiência introduzirá várias mudanças positivas. As pessoas afetadas terão acesso a benefícios como:
- Cotas especiais em concursos públicos
- Isenções fiscais
- Acessibilidade em transportes e locais públicos
De acordo com o Ministério da Saúde, a estimativa é de que aproximadamente 2,5% da população sofra de fibromialgia.
Direitos garantidos aos fibromiálgicos
Confira os principais direitos que serão assegurados:
- Inclusão em programas de acessibilidade
- Transporte público adaptado
- Acesso prioritário nas filas e serviços
- Isenções fiscais e descontos
Essas garantias visam melhorar a qualidade de vida dos fibromiálgicos, além de ampliar o debate sobre inclusão e acessibilidade.
O reconhecimento formal da fibromialgia como uma deficiência é fruto de estudos e da pressão de pacientes e especialistas.
A fibromialgia causa limitações significativas, impactando a vida social e profissional dos afetados.
Portanto, a nova classificação atende a demandas históricas e muda o cenário para quem precisa conviver com a doença.
A inclusão de mais de 7 milhões de brasileiros PcD representa um avanço das políticas públicas inclusivas. Não apenas reconhece os desafios das pessoas com fibromialgia, mas também impulsiona discussões mais amplas sobre saúde mental e física no país.