Recentemente, a Polícia Civil de São Paulo encontrou um Pix suspeito de R$ 30 mil na conta do rapper Oruam, o que gerou grande repercussão nas redes sociais.
A investigação, no entanto, conseguiu ordem para quebra de sigilo bancário. Contudo, veio a revelação de que o dinheiro foi usado para a compra de 150 kits de canetas touch para colorir Bobbie Goods.
Esse valor levantou questionamentos sobre a origem do montante e as intenções do artista com a movimentação.
A compra de R$ 30 mil em Bobbie Goods
O que chamou a atenção das autoridades foi o valor considerável de R$ 30 mil destinado à compra de 150 kits de canetas touch para colorir Bobbie Goods.
De todo modo, cada kit, com 168 cores, não tem um preço baixo, mas a explicação de Oruam gerou controvérsias.
Em suas declarações, o rapper enfatizou que não está envolvido em atividades ilícitas: “Já viu quanto custa o estojo com 168 cores? Sou bandido não, pô”, afirmou em uma resposta direta.
A Polícia Civil, que iniciou a investigação após o Pix ser sinalizado como suspeito, não chegou a confirmar qualquer envolvimento de Oruam com atividades criminosas até o momento.
No entanto, o valor investido em Bobbie Goods ainda é considerado elevado para uma simples compra de materiais para colorir.
A reação dos fãs e o apoio ao rapper
Enquanto a polícia prossegue com a investigação, muitos fãs de Oruam saíram em defesa do rapper. Para eles, a explicação está nas suas ações de apoio a comunidades carentes, especialmente em favelas.
Nos comentários nas redes sociais, fãs afirmaram que a compra dos kits pode estar relacionada a doações para projetos educativos ou culturais nas favelas.
Para esses fãs, Oruam é um exemplo de engajamento social, e sua trajetória demonstra um compromisso com o bem-estar da comunidade.
Enquanto a polícia segue com a apuração, o apoio popular ao rapper cresce, principalmente entre seus seguidores mais próximos.
A dúvida sobre a real motivação de Oruam persiste. Porém, a conexão do artista com as favelas e sua contribuição para as crianças da periferia parecem ser o ponto central da defesa de seus fãs.
Esse caso levanta questões sobre a forma como as autoridades investigam transações bancárias em um contexto de apoio social.
Além disso, destaca o estigma que recai sobre artistas da periferia pode gerar equívocos nas investigações.