Critério de pobreza para receber o BPC aumenta e anima PcDs e idosos

SALESóPOLIS, SP — O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é uma assistência essencial para pessoas com deficiência (PcDs) e idosos em situação de vulnerabilidade. Recentemente, uma comissão aprovou alterações nas regras de renda para aprovação do benefício, trazendo alívio para muitos.

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Critério de pobreza para receber o BPC aumenta e anima PcDs e idosos
(Foto: I.A)

O BPC é concedido pelo governo, por meio do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), aos PcDs e idosos com 65 anos que comprovam vulnerabilidade social. Ele assegura um salário mínimo mensal, vital para a dignidade e sobrevivência dessas pessoas.

Qual é a nova mudança no critério de renda do BPC?

A mudança no critério de renda para o BPC foi proposta em um projeto de lei que chegou até a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados.

O texto substitutivo do PL 4161/21 propõe que:

  • Renda permitida para entrada no BPC passe de 1/4 do salário mínimo por pessoa para até 3/4 do salário mínimo por pessoa da família;
  • Em números isso significa permitir que famílias cuja renda seja de até R$ 1.138,50 por pessoa possam receber a ajuda.  

Por que essa mudança é importante?

Essa alteração permite que mais indivíduos acessem o BPC em meio à inflação e aumento do custo de vida. Famílias que antes estavam excluídas poderiam receber esse suporte essencial.

Como solicitar o BPC?

  1. Reúna a Documentação Necessária: Organize todos os seus documentos pessoais e comprovantes de renda da família;
  2. Cadastre-se no Cadastro Único: Você deverá estar registrado no CadÚnico, que pode ser feito no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) mais próximo;
  3. Realize o Pedido no INSS: Com toda a documentação em ordem, peça o benefício junto ao INSS, acessível pelo site ou aplicativo Meu INSS.

Mudança no limite de renda para receber o BPC já começou?

Não! As propostas ainda requerem aprovação adicional antes de se tornarem realidade. Os próximos passos, segundo a Agência de Notícias da Câmara, é que o projeto passe pelas comissões de Seguridade Social e Família;

Depois pela Comissão de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, terá de ser aprovado pela Câmara e pelo Senado e sancionado pelo presidente da República. 

 

Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com