SãO PAULO (SP) — A Lei Geral de Licenciamento Ambiental, que ficou conhecida como PL da devastação, foi recentemente aprovada na Câmara dos Deputados, gerando grandes discussões sobre os seus efeitos no meio ambiente e no agronegócio.

A proposta dispensa o licenciamento ambiental para diversas atividades, o que pode acelerar o avanço de empreendimentos em áreas sensíveis. Para entender melhor o assunto, vamos explicamos os principais pontos desse projeto polêmico e o que ele pode significar para o futuro ambiental do Brasil.
O que é o PL da Devastação?
O PL da devastação altera a Lei Geral de Licenciamento Ambiental, com o objetivo de simplificar o processo de licenciamento para atividades econômicas, especialmente no agronegócio.
A principal mudança é a dispensa do licenciamento para projetos considerados de baixo impacto, permitindo que empreendimentos com desmatamentos e outros projetos em áreas de preservação ambiental possam ser mais facilmente aprovados.
Quais são os impactos dessa lei?
A aprovação do PL da devastação tem gerado controvérsias. Seus defensores acreditam que a medida estimulará o crescimento econômico, especialmente no setor do agronegócio, com a redução da burocracia.
No entanto, os críticos apontam que a lei pode resultar em desmatamentos mais frequentes, danos irreversíveis à biodiversidade e agravamento de problemas como as mudanças climáticas, ao enfraquecer a proteção ambiental.
O que aconteceu na votação?
O projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados e agora está em análise no Senado. A proposta gerou um intenso debate, com posições polarizadas sobre os benefícios e riscos da medida.
O setor privado comemorou a aprovação, enquanto ambientalistas e organizações não governamentais (ONGs) denunciam o enfraquecimento das políticas de preservação ambiental, temendo impactos devastadores para o ecossistema.