VITóRIA DA CONQUISTA, BA — O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou que começará a devolver os descontos indevidos aplicados a aposentados e pensionistas. Muitos beneficiários pagaram contribuições que não deveriam ter sido cobradas nos últimos anos, e agora, o governo está tomando providências para corrigir esse erro.

(Imagem: IA/Sora)
Segundo o governo, aposentados e pensionistas do INSS foram prejudicados por descontos indevidos sobre seus benefícios. Esses descontos ocorreram principalmente entre 2007 e 2021, quando o sistema de cálculo da aposentadoria estava incorreto.
Como resultado, valores foram cobrados a mais dos beneficiários. Agora, o governo federal decidiu corrigir esse erro e restituir os valores pagos indevidamente.
Quem tem direito à devolução?
- A devolução será destinada a aposentados e pensionistas que sofreram descontos indevidos sobre suas aposentadorias ou pensões.
- Para saber se você tem direito, é essencial verificar se foi cobrada uma contribuição acima do valor correto entre 2007 e 2021.
- Caso tenha dúvidas, o INSS oferece canais de consulta para que os beneficiários possam verificar sua situação e confirmar se têm direito à devolução.
Como será a devolução dos descontos indevidos do INSS?
A devolução será realizada de forma automática, ou seja, os beneficiários não precisarão solicitar nada. O INSS identificará os casos e devolverá os valores diretamente às contas dos aposentados e pensionistas.
Além disso, os valores devolvidos serão corrigidos com atualização monetária, para garantir que o montante seja justo.
Os pagamentos serão feitos em parcela única, e o valor variará de acordo com o montante cobrado indevidamente de cada beneficiário. Caso o beneficiário tenha falecido, a devolução será feita aos dependentes ou herdeiros, desde que a condição de beneficiário legal seja comprovada.
A devolução dos descontos indevidos começará nos próximos meses. O INSS está organizando o cronograma de pagamentos e espera que a maioria dos beneficiários receba os valores rapidamente.
De acordo com Laura Alvarenga, especialista do FDR, o STF cancelou o prazo de cobrança dos descontos indevidos.