Muita gente guarda moedas sem dar muita importância, mas um novo alerta do Banco Central pode mudar a forma como os brasileiros veem suas economias esquecidas. Uma moeda de 1 real, fabricada há mais de duas décadas, tem chamado a atenção por seu alto valor no mercado de colecionadores. Apesar de parecer comum, essa peça pode valer muito mais do que seu valor de face.
que pode valer muito mais. (Imagem: Jeane de Oliveira/ FDR)
A curiosidade gira em torno de uma edição especial da moeda de 1 real, produzida em 1998. O que a torna tão cobiçada é uma pequena letra “P” gravada ao lado do ano, um detalhe que escapa aos olhos menos atentos, mas que faz toda a diferença para especialistas em numismática.
O que torna essa moeda de 1 real tão valiosa?
Essa letra “P” não está ali por acaso. Ela indica que a moeda faz parte de uma tiragem especial conhecida como “prova de cunhagem”. Essas edições são geralmente produzidas em pequena escala, com o objetivo de testar os moldes e acabamentos antes da fabricação em larga escala. Por serem raras e não destinadas à circulação ampla, essas moedas despertam grande interesse entre colecionadores.
Embora a aparência geral da moeda seja idêntica à versão comum, com o tradicional núcleo prateado cercado por um anel dourado, o pequeno “P” é o sinal de que se trata de um item diferenciado. Se estiver bem conservada, essa peça pode ser vendida por valores que ultrapassam os R$ 4 mil em leilões especializados ou negociações privadas.
A especialista Laura Alvarenga, colaboradora do FDR, explica como brasileiros com moedas de R$ 50 centavos no bolso podem trocar por PIX de R$ 1.800.
Como saber se a sua moeda é valiosa?
Caso você tenha uma moeda de 1 real guardada em casa, o primeiro passo é verificar o ano de fabricação: 1998. Em seguida, observe com atenção se há uma letra “P” próxima ao número. Essa letra pode estar meio apagada, por isso vale examinar com cuidado, preferencialmente com auxílio de uma lupa.
Se o detalhe estiver presente, é recomendável procurar avaliação profissional. Lojas especializadas em numismática, avaliadores certificados ou feiras do setor são os melhores caminhos para descobrir o valor exato da sua moeda, levando em consideração seu estado de conservação e autenticidade.
Onde vender e o que evitar?
Ao confirmar que está com uma moeda rara, o interessado pode negociar em plataformas de compra e venda online, como sites de leilões, ou em grupos dedicados ao colecionismo. No entanto, é importante ter cautela: evite vender sem avaliação formal e sempre exija garantias do comprador.
A valorização dessas peças tem sido impulsionada por vídeos nas redes sociais e reportagens recentes, o que fez crescer o interesse geral por moedas antigas. A recomendação do Banco Central serve como um lembrete: às vezes, o que parece apenas uma moeda esquecida pode, na verdade, esconder um valor muito maior do que se imagina.