VITóRIA DA CONQUISTA, BA — O Ministério da Agricultura e Pecuária acaba de desmentir uma Fake News sobre a grupe aviária. A matéria foi publicada por um grande portal e replicada por diversos outros nesta semana. Descubra do que trata a informação e a verdade por trás dela.

Imagem gerada por IA
Na última quarta-feira m 21/5, a Folha de S. Paulo publicou uma Fake News sobre a gripe aviária que acaba de ser desmentida pelo Governo Federal. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) as informações, que foram replicadas por outros portais, estão incorretas.
Assim a população deve ficar atento para não acabar acreditando em uma informação falsa; descubra agora o que é verdade.
Fake News sobre a gripe aviária
Na matéria o portal comenta sobre uma suposta distribuição de testes de gripe aviária com certificados vencidos. No entanto, o MAPA afirma que essa informação não procede.
“Em 2023, diante do avanço mundial de casos da doença, o Mapa adotou uma ação estratégica e preventiva ao adquirir, de forma excepcional, insumos essenciais como swabs, meios de transporte de amostras e produtos para desinfecção. O objetivo foi estruturar um estoque adicional de apoio, para ser utilizado em eventual necessidade de suporte aos Serviços Veterinários Estaduais, especialmente em casos de grande proporção”, explica o MAPA.
Com o estoque formado em unidades do Ministério a distribuição ficaria mais fácil. Porém, segundo o MAPA, no início de 2025 foi identificado que parte dos testes venceriam entre maio e junho.
Após isso o Ministério entrou em contato com Serviços Veterinários Estaduais sobre o interesse em recebê-los, deixando claro que os testes deveriam ser usados imediatamente. A resposta da maioria foi negativa e assim elas não receberam os testes que estavam próximos de vencer.
O Ministério da Agricultura e Pecuária informa que a medida foi um apoio emergencial que poderia suprir lacunas, não se tratando de uma obrigação institucional.
Os Serviços Veterinários Estaduais têm a obrigação de manutenção dos insumos, inclusive daqueles que aceitaram receber e estavam perto do vencimento.
“Cabe ressaltar que essa iniciativa do Mapa não configurou uma obrigação institucional. Tratou-se de uma medida de apoio emergencial, com o intuito de suprir eventuais lacunas em situações de extrema necessidade. A responsabilidade primária pela aquisição e manutenção desses insumos permanece com os Serviços Veterinários Estaduais. O Mapa reitera seu compromisso com a transparência e o rigor técnico que pautam todas as suas ações”, acrescentou o Ministério.
Medidas para enfrentamento da gripe aviária no Brasil
Nesta semana o MAPA anunciou a identificação de um foco de gripe aviária em cisnes silvestres em Sapucaia do Sul (RS), município a 60 km de distância de Montenegro (RS), primeiro foco da doença.
Para conter o avanço da doença até os ovos para incubação fornecidos pela granja foram rastreados. Assim foi descoberto que os destinos seriam granjas de Minas Gerais, Paraná e para o próprio Rio Grande do Sul.
Mesmo sem a comprovação da presença da doença nesses ovos o Ministério adotou um protocolo para conter a doença, que inclui:
- Emergência Sanitária: Se o resultado for positivo para um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), o SVO declara o estado de Emergência Sanitária na região da propriedade.
- Restrições de entrada e saída: Após isso tanto a entrada quanto a saída de aves, suínos, animais domésticos, ovos, produtos, subprodutos, materiais, equipamentos ou qualquer insumo que possam espalhar o vírus fica proibida.
- Controle de acesso: a entrada e saída de pessoas na propriedade foco acontecem mediante orientação do SVO.
- Eliminação de animais e produtos: Todos os animais, contaminados ou saudáveis, são sacrificados para evitar que o vírus de propague.
Segundo Marina Costa, especialista do FDR, a venda de ovos e frango deve ser afetada pela gripe aviária.