A empresa de Elon Musk deu mais um passo importante na missão de conectar o mundo: a Starlink, pertencente à SpaceX, anunciou os primeiros modelos de celulares compatíveis com seu novo serviço de internet via satélite. A novidade, fruto de uma parceria com a operadora T-Mobile, promete levar conectividade a regiões afastadas, onde o sinal de rede convencional ainda não chega com qualidade ou nem existe.
aparelhos compatíveis com nova tecnologia. (Imagem: Pixabay)
Essa iniciativa da empresa de Elon Musk busca revolucionar o acesso à internet por meio de satélites, especialmente em áreas rurais, florestas, zonas de desastres e comunidades isoladas. Os testes da tecnologia já têm início previsto para julho de 2025 e devem beneficiar usuários de diversas operadoras, como AT&T e Verizon, nos Estados Unidos.
Quais celulares já funcionam com a nova internet da empresa de Elon Musk?
A nova conexão via satélite será compatível com uma série de smartphones já disponíveis no mercado. A lista inicial inclui modelos de marcas populares como Apple, Samsung, Motorola e Google. Veja alguns exemplos confirmados:
- Apple: iPhone 14, 15 e 16;
- Google: Pixel 9;
- Motorola: Razr e Razr Plus (2024), Moto Edge, Moto G Power 5G (2024);
- Samsung: da linha Galaxy A14 até A54, S21 até S25, e dobráveis da série Z Flip 3 até Z Flip 6.
Para funcionar corretamente, os aparelhos devem estar atualizados com as versões mais recentes do sistema operacional. A lista de modelos compatíveis ainda poderá crescer com o tempo, à medida que novas marcas e dispositivos forem integrados à tecnologia.
A especialista Daniele Gomes, colaboradora do FDR, explica que todos os brasileiros com internet 3G no celular são convocados para mudança urgente em 2025.
Como funciona a internet via satélite?
Ao contrário da internet tradicional, que depende de cabos e torres terrestres, a conexão via satélite se dá por meio de pequenos satélites em órbita baixa da Terra. Isso permite levar sinal para regiões onde a infraestrutura de telecomunicações é limitada ou inexistente.
A tecnologia já é usada por outras empresas, como a HughesNet no Brasil, mas a proposta da Starlink se diferencia pela promessa de oferecer velocidades mais altas e menor latência, aproximando-se da qualidade da internet a cabo. Embora ainda existam desafios, como limites de dados e interferência climática, os avanços no setor são promissores.