A implementação da escala de trabalho 4×3 no Reino Unido tem gerado resultados significativos para empresas e trabalhadores. Entre países que se interessam pela flexibilização da semana de trabalho, é possível destacar o Brasil.
Desde quando começou o estudo, 56 das 61 empresas participantes de um estudo optaram por manter a semana reduzida. Além disso, 18 adotaram esse modelo de forma permanente.
Isso, sem dúvida, reflete um movimento global em busca de maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Como a escala 4×3 se relaciona com o bem-estar e produtividade?
Um estudo que a Universidade de Cambridge, a Universidade de Salford e o Boston College conduzem traz informações importantes:
🥵 A adoção da escala de trabalho 4×3 levou a uma redução de 75% nos níveis de burnout e 57% nas faltas por motivos de saúde.
Com menos dias de trabalho, os funcionários têm mais tempo para descanso e lazer, o que se traduz em maior satisfação e produtividade no ambiente de trabalho.
Essa prática é apoiada, e conta com o incentivo de organizações como a 4 Day Week Global, que promovem essa transição em diversos países.
Quais são os desafios que existem hoje para a implementação?
Embora os benefícios sejam evidentes, a implementação do modelo enfrenta desafios. Antes de tudo, uma grande dificuldade é alinhar agendas com parceiros e clientes que ainda operam em uma rotina de cinco dias.
Além disso, setores que exigem presença constante apresentam resistências culturais e operacionais à mudança.
Vale mencionar que para a adoção desse modelo, investir na adaptação tecnológica também é crucial para garantir a continuidade dos negócios.
Um sonho para o Brasil? O que podemos esperar?
Em 2024, o Brasil esboça interesse em avaliar a aplicação de uma escala de trabalho como a 4×3. Contudo, a realidade do brasileiro é mais modesta, e busca inicialmente, a implantação de uma escala 5×2.
De todo modo, não dá para negar que a experiência britânica, rica em dados positivos, inspira outras nações a explorar esse modelo.
Países como Bélgica e Islândia já implementaram variações dessa abordagem, com impactos benéficos. A expectativa é que outras economias adotem a semana de quatro dias, gerando um futuro laboral mais equilibrado e sustentável.