O golpe do INSS que ataca beneficiários do BPC é um esquema fraudulento nacional. Ele afeta, principalmente idosos e pessoas com deficiência, de baixa renda que dependem do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Hoje vamos entender melhor, sobre esta prática criminosa que explora a vulnerabilidade de quem necessita desse suporte do governo.

Quem são os criminosos e como agem?
Se tratam de diferentes grupos, mas o modo de agir compartilha traços semelhantes. Afinal, os golpistas começando fazendo contato com as vítimas, fingindo serem representantes oficiais do INSS.
As abordagens ocorrem principalmente via ligações telefônicas e mensagens de WhatsApp. Eles convencem os beneficiários de um suposto bloqueio no BPC e cobram até R$ 400 para liberá-lo.
Dessa forma, os criminosos pedem dados pessoais, como CPF e informações bancárias. o que aumenta o risco de novas fraudes. As ameaças de cancelamento e induções ocorrem apenas por meios não oficiais.
⚠ Atenção porque o INSS não cobra para conceder benefícios, e qualquer mensagem ou ligação nesse sentido é enganosa.
Como evitar o golpe do INSS
O INSS orienta que beneficiários nunca forneçam dados pessoais a desconhecidos, nem façam pagamentos suspeitos. As consultas devem ser feitas unicamente pelo Portal Meu INSS ou pelo telefone 135.
Caso suspeite de golpe, confirme as informações pelos canais oficiais.
Se cair no golpe, a sua próxima ação deve ser rápida. Primeiro, registre o caso junto às autoridades competentes. Então, bloqueie qualquer empréstimo consignado suspeito e monitore seus extratos bancários com frequência.
Qual é o resultado das investigações até agora?
A Polícia Federal investiga os esquemas sofisticados, envolvendo advogados e até policiais aposentados. Operações recentes bloquearam bens e valores vultosos para combater esses grupos criminosos.
Em Roraima, os golpes exploram também venezuelanos que, mesmo no exterior, recebem indevidamente o benefício. Os grupos criminosos criam perfis falsos e falsificam documentos, gerando grandes prejuízos aos cofres públicos.
Para combater essa prática, as autoridades aumentaram a vigilância e a segurança na concessão do BPC. O INSS reforça que nenhuma taxa é exigida e que os dados cadastrais devem estar sempre atualizados.
Até o momento, as autoridades continuam com investigações para desmantelar esquemas e proteger beneficiários vulneráveis. O INSS, aliás, segue tomando medidas para garantir integridade e justiça na distribuição do BPC.
Não é por acaso que nos últimos meses, vimos a instituição intensificar regras. Implementando biometria e aumentando a fiscalização, o que integra este esforço para coibir ações criminosas.