VITóRIA DA CONQUISTA, BA — O uso do PIX trouxe muita facilidade para o dia a dia dos consumidores. Mas, tem novidade na área que vai deixar o pagamento ainda mais rápido e fácil. A ideia é justamente essa, facilitar a operação reduzindo o tempo gasto com ela. Descubra agora que método é esse e como usar também.
(Imagem: Jeane de Oliveira/ FDR)
Desde que foi lançado em 2020, o PIX tem ganhado usuários que viram a facilidade do uso para o pagamento das suas compras. Porém, tem novidade vindo ai que pode roubar o trono do pagamento instantâneo como método mais usado no país.
A informação foi divulgada por especialistas durante a Brazillian iGaming Summit, que aconteceu no dia 10 de abril.
Novo método de pagamento pode substituir o PIX
A previsão dos especialistas é de que o uso da biometria como pagamento instantâneo pode substituir o PIX daqui a algum tempo. A fala aconteceu durante o painel “Cenário de pagamentos no iGaming: desafios e oportunidades na ‘Era do Pix e da Regulamentação'”.
O avanço do Open Finance traz novas tecnologias que facilitam a vida dos brasileiros, entre elas as transferências instantâneas.
“Estamos apostando nisso como próximo passo de desenvolvimento para mudar a maneira como hoje é enxergado o Pix. O pagamento através de biometria, por exemplo, traz inúmeros benefícios, e acredito que passe ao longo do tempo a ser o principal meio de pagamento do país, porque retira toda a jornada de fricção”, afirmou Cesar Garcia, CEO da OneKey Payments, segundo CNN Brasil.
De acordo com ele, atualmente o usuário do PIX precisa abrir o app, copiar o código Pix, abrir o aplicativo do banco, colar o código, conferir dados e efetuar o pagamento. Todo esse processo do PIX pode demorar de 2 a 3 minutos, com possibilidade de o tempo ser ainda maior.
Outro ponto importante é que em caso de instabilidade dos bancos a transferência via PIX pode não estar disponível. Portanto, ter uma outra opção de produto que cumpra o mesmo papel pode facilitar os pagamentos.
“Ter um outro produto, como um ‘Pix biometria’, isso tudo está chegando para ficar. Vocês não vão mais ter 9 passos para fazer um pagamento. Isso é inovação, não tem como o usuário brasileiro fugir de uma coisa sensacional como essa”, explicou Bruno Gonçalves, Sales Manager da OktoBank.
Mudanças no PIX
Enquanto isso, o Banco Central tem feito atualizações no PIX, deixando o método de pagamento mais eficiente.
Pix parcelado
Com lançamento previsto para setembro de 2025, essa função vai permitir que o consumidor parcele as compras pagas via PIX. Nesse caso, os consumidores vão contar com um crédito bancário oferecido pelas instituições financeiras.
O consumidor paga com o PIX parcelado, mas o comerciante recebe na hora.
Pix em garantia
Recurso disponível em 2026, com ele será possível usar o PIX como garantia de empréstimos. Com isso o Banco Central espera que as instituições financeiras aprovem o crédito de forma mais fácil.
Contudo, esse recurso deve estar disponível apenas para estabelecimentos comerciais e empresas, os consumidores pessoa física não devem aproveitar essa função.
Reembolso PIX
Agora os consumidores podem usar o Mecanismo Especial de Devoluções (MED) diretamente pelo app do banco. Esse recurso fica disponível em casos de golpes ou fraudes e agora não conta mais com o atendimento humano.
A previsão é de que os bancos disponibilizem o recurso a partir de 1º de outubro de 2025. Porém, o BC já informou que a devolução não vai ser válida para casos de erros de digitação ou desacordos comerciais.
Comprovantes mais claros
Desde o dia 1º de abril os comprovantes das transferências via PIX estão mais claros. Agora eles têm uma identificação visual obrigatória, assim o usuário pode identificar as transações feitas e as agendadas:
- Pagamento agendado juntamente com um calendário com relógio, mostrando que o pagamento está agendado para cair em determinado dia e horário;
- Ícone de check, indicando que transferência foi feita.
Com essa mudança o BC deve combater os golpes que enganavam os comerciantes, que poderão conferir o status da operação.
A especialista do FDR, Laura Alvarenga, explica os riscos de usar o pagamento por aproximação.