A transferência via PIX, criada para facilitar o envio de dinheiro de forma rápida e gratuita, conquistou os brasileiros desde seu lançamento pelo Banco Central. Prático, seguro e disponível 24 horas por dia, o sistema revolucionou a forma como pessoas e empresas movimentam valores no país.
da Receita Federal. (Imagem: Jeane de Oliveira/ FDR)
No entanto, a crescente adesão à transferência via PIX também trouxe novos desafios. O uso massivo da ferramenta chamou a atenção de golpistas e agora está despertando o olhar atento da Receita Federal, principalmente por conta de fraudes e tentativas de burlar o sistema de fiscalização financeira.
Transferência via PIX na mira da Receita Federal
Entre os golpes mais comuns estão aqueles em que criminosos se passam por representantes da Receita Federal. Eles enviam mensagens falsas, muitas vezes com linguagem formal e identidade visual parecida com a oficial, alegando irregularidades fiscais e solicitando pagamentos urgentes via PIX para evitar bloqueios de CPF ou contas bancárias.
Essas mensagens exploram o medo e a pressa das vítimas para induzir ao erro. O tom de urgência é uma tática clássica: quanto menos tempo a pessoa tem para pensar, maior a chance de cair na armadilha.
A especialista Lila Cunha, colaboradora do FDR, explica como funciona o sistema de pagamento gratuito.
Como evitar golpes?
A melhor forma de se proteger dos golpes é adotar hábitos simples, mas eficazes. Sempre que receber uma mensagem cobrando valores ou solicitando dados pessoais, verifique diretamente com a instituição envolvida. Evite clicar em links desconhecidos e desconfie de qualquer cobrança com tom ameaçador ou prazos imediatos.
Além disso, mantenha-se atualizado sobre as principais formas de golpe que envolvem o PIX e compartilhe essas informações com amigos e familiares. Criar um ambiente de alerta coletivo pode ser essencial para barrar a ação de criminosos.
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