Você pode LUCRAR com o seu Imposto de Renda ao apresentar essa lista de documentos

ARAGUARI, MG — O Imposto de Renda é uma das obrigações fiscais mais importantes para os cidadãos brasileiros, mas também pode ser uma oportunidade de “lucro” para aqueles que sabem como apresentá-lo corretamente. Ao realizar a declaração do Imposto de Renda, o contribuinte tem a possibilidade de receber uma restituição, caso tenha pago mais impostos do que o devido ao longo do ano. 

Você pode LUCRAR com o seu Imposto de Renda ao apresentar essa lista de documentos. Imagem: FDR

Isso acontece por meio da dedução de despesas que são permitidas pela Receita Federal, resultando em uma diminuição do valor a ser pago ou até mesmo no retorno de valores pagos a mais. O Imposto de Renda é um tributo pago por pessoas físicas e jurídicas, calculado com base na renda auferida durante o ano anterior. 

Para pessoas físicas, a declaração deve ser feita anualmente e, para aqueles que têm um valor a restituir, a restituição é feita ao longo do ano seguinte, de acordo com o calendário estipulado pela Receita Federal.

Um dos maiores motivos de ansiedade entre os contribuintes é a possibilidade de não aproveitar as deduções que podem reduzir o valor do imposto devido ou até resultar em um valor de restituição. Porém, ao preencher corretamente os dados e apresentar todos os documentos necessários, é possível maximizar esse valor.

Como lucrar com o Imposto de Renda?

Para “lucrar” com o Imposto de Renda, o contribuinte precisa garantir que todas as suas deduções sejam corretamente informadas, o que pode resultar em um valor maior de restituição. A seguir, estão algumas das principais deduções que podem ser feitas para diminuir o valor do imposto a pagar ou aumentar a restituição.

1. Despesas com educação:

As despesas com educação são uma das deduções mais comuns. O contribuinte pode deduzir até R$ 3.561,50 por dependente, por exemplo, com gastos em escolas, faculdades, cursos técnicos e de especialização. Esse valor é limitado, mas pode representar um alívio significativo no valor total a ser pago.

2. Plano de saúde:

Gastos com planos de saúde, tanto para o contribuinte quanto para seus dependentes, podem ser deduzidos integralmente do Imposto de Renda. Isso inclui despesas com consultas médicas, exames, internações, tratamentos e medicamentos. Importante ressaltar que, para garantir essa dedução, é necessário ter todos os comprovantes de pagamento e notas fiscais.

3. Despesas com dependentes:

Dependentes como filhos, cônjuges e até pais, caso o contribuinte seja o responsável financeiro, podem gerar uma dedução no Imposto de Renda. A dedução por dependente pode chegar até R$ 2.275,08 para o ano de 2025, o que pode fazer uma diferença significativa no valor final a ser restituído.

4. Despesas com previdência privada:

Os valores pagos à previdência privada também podem ser deduzidos. O contribuinte que participa de um plano de previdência pode deduzir as contribuições feitas ao longo do ano, o que pode reduzir o valor do Imposto de Renda devido, além de garantir uma aposentadoria no futuro.

5. Pensão alimentícia:

O pagamento de pensão alimentícia, quando judicialmente determinado, também é dedutível. Esses valores podem ser abatidos da base de cálculo do Imposto de Renda, o que resulta em uma menor tributação.

6. Doações a fundos controlados pelos conselhos municipais, estaduais ou nacional de direitos da criança e do adolescente:

O contribuinte também pode fazer doações a fundos de crianças e adolescentes, podendo deduzir até 6% do Imposto de Renda devido. Essa é uma excelente forma de contribuir para causas sociais e, ao mesmo tempo, reduzir o valor a ser pago ao Fisco.

Importância de organizar os documentos para declarar o Imposto de Renda

Para garantir que todas essas deduções sejam corretamente informadas e que o contribuinte maximize sua restituição, é fundamental manter uma boa organização de todos os documentos durante o ano. Isso inclui comprovantes de pagamento, notas fiscais, recibos, extratos bancários, entre outros.

A Receita Federal exige a apresentação desses documentos, pois as deduções só podem ser feitas mediante a comprovação das despesas. Portanto, manter um arquivo digital ou físico organizado pode facilitar o preenchimento da declaração e aumentar as chances de receber uma restituição maior.

Impacto da declaração antecipada do Imposto de Renda

Outro fator importante para “lucrar” com o Imposto de Renda é declarar o imposto o quanto antes. A Receita Federal faz a restituição em lotes, e quem declara primeiro tende a ser restituído mais rápido. Os primeiros lotes de restituição são pagos em junho e, para garantir agilidade, é recomendável enviar a declaração o mais cedo possível.

Como consultar a restituição do Imposto de Renda

Após a entrega da declaração, o contribuinte pode acompanhar o status da restituição. Para isso, é necessário acessar o site da Receita Federal, onde é possível verificar se a declaração foi processada e se a restituição está programada para ser paga. Além disso, a Receita também disponibiliza uma ferramenta de consulta, onde é possível verificar se há algum problema com a declaração.

Documentos obrigatórios na declaração do Imposto de Renda 

Comprovantes de renda:

  • Informes de rendimentos (salários, aposentadorias, pensões, aluguéis, serviços autônomos e rendimentos do exterior);

  • Informes de contas bancárias e aplicações financeiras;

  • Relatório de alugueis recebidos;

  • Extrato de previdência privada;

  • Informes de programas de incentivo fiscal, como Nota Fiscal Paulista e Nota Paraná.

Identificação pessoal:

  • Documento oficial com CPF (CNH ou RG);

  • Comprovante de endereço atualizado;

  • CPF do cônjuge e número do Título de Eleitor;

  • Recibo da declaração do ano anterior (se houver);

  • Número de cadastro no INSS (PIS ou NIT – para autônomos);

  • Nome, CPF e data de nascimento de dependentes e alimentandos.

Pagamentos e deduções:

  • Despesas médicas e odontológicas;

  • Gastos com educação (escola, faculdade, cursos técnicos);

  • Contribuições para previdência privada;

  • Comprovantes de doações, honorários advocatícios e corretagem imobiliária;

  • Documentos de bens e direitos (imóveis, veículos, consórcios, financiamentos e dívidas).

Renda variável:

  • Notas de corretagem e extratos fornecidos por corretoras;

  • DARFs pagos sobre operações na bolsa;

  • Informes de rendimentos de investimentos em renda variável.

 

Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.