ARAGUARI, MG — O sonho de muitos trabalhadores é garantir uma aposentadoria por idade que ofereça estabilidade financeira. No entanto, acreditar que o valor do seu benefício será, obrigatoriamente, de um salário mínimo é um equívoco comum. Na prática, o cálculo está diretamente ligado ao tempo de contribuição, aos salários registrados ao longo da carreira e às regras em vigor após a Reforma da Previdência de 2019.

Com organização e orientação adequada, é possível planejar a aposentadoria e garantir um valor mais justo, evitando frustrações no momento da concessão. As regras que definem o valor do seu benefício passaram por mudanças importantes nos últimos anos, o que exige atenção redobrada de quem está próximo da aposentadoria.
Agora, a média de todos os salários de contribuição desde julho de 1994 é usada como base para calcular o valor do seu benefício, o que torna o planejamento ainda mais estratégico. Aumentar o tempo de contribuição ou investir em recolhimentos mais altos pode impactar diretamente o resultado final, garantindo um futuro financeiro mais estável. O novo salário mínimo de 2025, fixado em R$ 1.518, estabelece o piso garantido para aposentadorias, mas o valor do seu benefício pode ir além, se houver estratégia ao longo da vida contributiva.
Para elevar o valor do seu benefício, é fundamental investir em planejamento: revisar o histórico de contribuições, corrigir dados no INSS e considerar apoio profissional fazem toda a diferença. A seguir, entenda como a aposentadoria por idade funciona e descubra quais passos podem ajudar a conquistar um resultado mais vantajoso no momento da solicitação.
Qual é o valor mínimo da aposentadoria por idade?
Em 2025, nenhum benefício pago pelo INSS poderá ser menor que R$ 1.518, esse é o piso garantido pela Constituição. Ainda assim, o valor do seu benefício pode ultrapassar essa quantia, a depender do histórico de contribuições do trabalhador.
Mesmo quem teve rendimentos modestos terá direito ao mínimo, mas quem planejar melhor pode alcançar mais. O segredo para aumentar o valor do seu benefício está na média salarial e no tempo de contribuição ao longo da vida.
Como funciona o cálculo do valor da aposentadoria?
A Reforma da Previdência alterou de forma significativa as regras para calcular o valor do seu benefício. Uma das principais mudanças está na forma como o INSS considera o histórico de contribuições dos trabalhadores.
Antes, apenas os 80% maiores salários entravam na conta, excluindo os 20% mais baixos. Com a nova regra, o valor do seu benefício é calculado com base em 100% das contribuições, o que pode diminuir o total para quem teve rendimentos menores ao longo da vida.
O cálculo do valor do seu benefício leva em conta um percentual básico de 60% sobre a média de todas as contribuições. Esse índice pode ser aumentado com o tempo adicional de contribuição, conforme regras específicas para homens e mulheres.
Para melhorar o valor do seu benefício, cada ano a mais além do tempo mínimo exigido gera um acréscimo de 2%. No caso das mulheres, o adicional começa após 15 anos de contribuição; para os homens, a partir dos 20 anos.
Quem começou a contribuir com o INSS antes da Reforma de 2019 pode ter direito às regras anteriores, o que influencia diretamente no valor do seu benefício. Nesse caso, a fórmula usada era mais vantajosa para muitos segurados.
Entender qual cálculo é mais favorável pode fazer diferença no valor do seu benefício. Pela regra antiga, o valor inicial era de 70% da média salarial, com acréscimo de 1% para cada ano de contribuição ao longo da carreira.
Valor da aposentadoria é fixado em um salário mínimo
Algumas situações específicas podem reduzir o valor do seu benefício ao piso previdenciário, principalmente para quem teve uma trajetória de contribuições limitadas. Conhecer esses cenários é essencial para evitar frustrações na hora de se aposentar.
Quando o valor do seu benefício fica no mínimo, geralmente é porque as contribuições foram baseadas no salário mínimo, houve pouco tempo de recolhimento ou a média salarial foi muito baixa. Esse é um risco comum entre trabalhadores rurais e segurados do plano simplificado.
Para mudar esse cenário, é necessário investir em estratégias como aumentar o valor das contribuições mensais e ampliar o tempo de contribuição. Essas ações têm impacto direto no percentual aplicado ao cálculo final.