RECIFE (PE) — Já consagrado no país como o meio de pagamentos mais usado pelos brasileiros, o PIX permite a criação de chaves que facilitam a movimentação financeira. No entanto, recentemente o Banco Central determinou a ampliação das regras para as chaves aleatórias.

A modalidade que permite o cadastro de chaves que não são vinculadas nem ao CPF, nem ao email, nem telefone, agora contará com novas regras no PIX.
Isso porque a determinação do Banco Central irá restringir as alterações nas informações que estão vinculadas a esse tipo de chave.
A partir de agora, não será mais possível realizar a mudança dos dados que estão vinculados a modalidade de chave PIX.
Dessa forma, caso deseje realizar alguma mudança na chave PIX, será preciso que o cidadão exclua a que já existe e realize a criação de uma nova.
“Elas são medidas operacionais, que trazem mais exigências de segurança para os participantes, a fim de combater as fraudes no Pix. A segurança é um dos pilares fundamentais do Pix e é entendida como um processo contínuo”, afirmou o Banco Central por meio de nota oficial enviada para o portal de notícias CNN Brasil.
Outras medidas de segurança também foram criadas para o PIX:
- Para aumentar a segurança, o Banco Central anunciou outras importantes medidas para as chaves PIX;
- Entre elas, a exclusão de chaves PIX vinculadas a CPFs ou CNPJs que estejam irregulares na Receita Federal;
- Vale lembrar que essa irregularidade não inclui casos como dívidas não pagas;
- No entanto, ela inclui a existência de chaves PIX que estão ligadas a CPFs de pessoas já falecidas ou CNPJs inexistentes.
Segundo a especialista do FDR, Laura Alvarenga, as medidas deverão ajudar a aumentar a segurança do sistema de pagamento instantâneo do Brasil.
Além dessas medidas, o Banco Central também já havia anunciado a criação de um limite para transferências usando dispositivos não cadastrados.