Banco Central testa Drex, a nova moeda digital que pode mudar sua forma de pagar

O Banco Central (BC) está desenvolvendo um projeto para a criação de uma versão digital da moeda brasileira (real), o DREX. Após publicar um relatório técnico sobre a primeira fase de testes, o BC percebeu a necessidade de mais uma etapa de testes antes de lançar a moeda digital. 

Banco Central testa Drex, a nova moeda digital que pode mudar sua forma de pagar
Imagem: Reprodução

 

Segundo a IstoÉ, foram identificadas limitações que comprometem a implementação do Drex no momento. O foco da segunda fase é aprimorar questões de privacidade e inovação.

Laura Alvarenga, especialista do FDR, comenta sobre o Drex, confira.

Entenda a nova versão digital do real: DREX

  • A versão digital do real e a nova plataforma financeira chegaram no fim de 2024  com a conclusão da primeira fase dos testes com o piloto;

  • O ano de 2025 promete ser um ano de novos avanços, mas também desafios que ainda precisam ser resolvidos;

  • O Banco Central começou a se referir ao Drex de forma mais ampla, destacando que ele será uma nova infraestrutura para o sistema financeiro brasileiro, indo além do Pix;

  • A privacidade continua sendo o maior desafio, conforme avaliam representantes dos principais bancos do Brasil; 

  • Além da interoperabilidade. Será necessário garantir que o Drex funcione de forma integrada com outros sistemas e participantes da plataforma.

  • A versão digital do real não vai substituir o Pix;

  • Ao contrário do Pix, que é focado em transferências instantâneas entre as contas bancárias, o Drex tem o objetivo de oferecer novos tipos de transações; 

  • Além de facilitar operações de câmbio e a negociação de ativos digitais sem a necessidade de intermediários;

  • Ele será mais focado em atender as empresas do mercado financeiro.

Entre as vantagens, estão: 

  • Recolhimento automático do Imposto sobre Valor Agregado (IVA).

  • Redução de até 40% dos custos operacionais das instituições financeiras.

  • Uso da tecnologia blockchain para segurança e eficiência.

  • Apenas o Banco Central poderá emitir novos Drex.
  • Classificado como CBDC (Moeda Digital de Banco Central).

A expectativa de lançamento gradual nos próximos anos. Desde março de 2023, já está em fase de testes com empresas. A estimativa para 2025 é que 30% das transações digitais possam envolver o Drex.

Marina Costa SilveiraMarina Costa Silveira
Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Com experiência em redação, redes sociais e marketing digital. Atualmente, cursando o MBA em Marketing, Branding e Growth pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).