Lugar queridinho dos turistas vira vilão do aluguel e força moradores a se mudarem; veja qual é

Um dos destinos mais procurados por turistas em todo o país tem enfrentado uma alta recente no preço do aluguel. A disparada, que se manteve acima da inflação, tem gerado preocupação entre os moradores da cidade e até mesmo entre os visitantes do famoso destino turístico: o município do Rio de Janeiro.

Lugar queridinho dos turistas vira vilão do aluguel e força moradores a se mudarem; veja qual é. (Imagem: Jeane de Oliveira/FDR)

Na cidade, a alta no preço do aluguel registrada no ano de 2024 foi o dobro da inflação dos aluguéis no país durante o mesmo período. De acordo com um levantamento realizado pela APSA, o aumento no valor do aluguel na cidade maravilhosa foi de 13%. O índice representa o dobro do IGP-M, índice que costuma ser usado nos contratos de aluguel e que obteve uma alta de 6,54% em 2024.

No Rio, o valor médio por metro quadrado é de R$ 49,79. Na cidade, os maiores aumentos ficaram por conta dos bairros de Copacabana e Botafogo, de acordo com o Jornal O Globo. Segundo a especialista do FDR, Laura Alvarenga, a alta também preocupa alguns turistas. Isso porque o valor pago no aluguel também pode afetar diretamente no total cobrado, especialmente em plataformas de aluguel temporário.

Neste vídeo o colaborador do FDR, Ariel França, traz mais informações sobre o tema. Confira:

Saiba como economizar no pagamento do aluguel:

  • Algumas estratégias podem ser adotadas por quem deseja economizar no momento do pagamento do aluguel;
  • Em um cenário de altas, o inquilino que mantém uma boa relação com o dono do imóvel pode se beneficiar;
  • Isso porque uma das principais estratégias é realizar uma negociação do reajuste anual;
  • Para tal, o cidadão poderá argumentar que mantém o pagamento em dia e sem atrasos na hora de solicitar um alívio no reajuste;
  • Vale lembrar que nesse caso é essencial que o cidadão seja um bom inquilino ao longo do contrato;
  • Outra opção é solicitar que o reajuste obedeça a algum índice;
  • Tradicionalmente, o mais usado no Brasil para guiar os reajustes é o IGP-M;
  • No entanto, o cidadão também poderá negociar para que outros índices como o IPCA, por exemplo, possam ser adotados.