Alta no preço dos alimentos em todo o Brasil: Haddad revela sua estratégia para gerar uma QUEDA nos valores

Todo brasileiro que vai ao mercado já percebeu que o preço dos alimentos subiu, e isso tem irritado a população. Preocupado com o cenário, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou como diminuir esse aumento e aliviar o bolso dos consumidores. 

cesta básica
Alta no preço dos alimentos em todo o Brasil: Haddad revela sua estratégia para gerar uma QUEDA nos valores (Foto: Jeane de Oliveira/FDR)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou a situação da alta de preço dos alimentos e declarou que a pressão sobre os custo desses produtos deve diminuir nos próximos meses com a queda do dólar e a safra recorde em 2025.

Durante o mês de janeiro o dólar chegou a patamares históricos, alcançando R$ 6,80 para mais. Hoje, a moeda americana está valendo R$ 5,80, e automaticamente pode influenciar no valor que será cobrado nos produtos disponíveis no supermercado do Brasil.

Conheça mais sobre o assunto no vídeo a seguir, também disponível no YouTube do FDR Notícias.

Por que o valor dos alimentos subiu tanto?

De acordo com a análise feita pelo Copom (Comitê de Política Monetária) dentre outros fatores que influenciam no aumento de preços para os alimentos, estão: a estiagem observada ao longo do ano passado, a elevação de preços de carnes, também afetada pelo ciclo do boi.

Em dezembro do ano passado, cinco dos nove grupos pesquisados pelo IBGE apresentaram alta no IPCA-15. 

  • Alimentação e bebidas: 1,47%;
  • Habitação: -1,32%;
  • Artigos de residência: -0,52%;
  • Vestuário: 0,34%;
  • Transportes: 0,46%;
  • Saúde e cuidados pessoais: -0,05%;
  • Despesas pessoais: 1,36%;
  • Educação: 0,00%;
  • Comunicação: 0,08%.

No setor de alimentação e bebidas os destaques em dezembro passado foram para:

  • alimentação no domicílio, que teve uma alta de 1,56% no mês;
  • alimentação fora do domicílio também teve alta, de 1,23%;
  • óleo de soja, com uma alta de 9,21%;
  • carnes:
    • alcatra (9,02%);
    • contrafilé (8,33%);
    • carne de porco (8,14%).

Alimentos que terão isenção de imposto a partir de 2027

Com a aprovação da reforma tributária, a alíquota cobrada para os produtos que hoje é de cerca de 8%, vai se tornar zero com a isenção tendo sido aprovada.

Os produtos que não contarem com a isenção total de impostos terão redução de 15,8% para 10,6%. 

A isenção será aplicada apenas a partir de 2027, porque o governo entende que há necessidade de um período para adaptação da indústria e até mesmo dos consumidores. Os itens a serem isentos são:

Cereais, leguminosas, raízes e tubérculos:

Arroz, feijões (carioca, preto, branco, vermelho), farinha de mandioca e tapioca, farinhas, grumos e sêmolas de milho, farinha de trigo, macarrão (versão minimamente processada), aveia (farinhas e grãos).

Laticínios:

Leite integral, desnatado e semidesnatado fluido e concentrado, manteiga, margarina, queijos (muçarela, minas, prato, coalho, ricota, requeijão, provolone, parmesão, fresco e do reino).

Carnes e ovos:

Ovos, carnes bovinas, suínas, ovina, caprina, de aves e peixes.

Outros:

Café, óleo de babaçu, pão de sal, sal, erva-mate e hortifruti.