Novidade para aposentados: INSS pode aumentar o prazo para pagamento de consignado

Uma novidade pode ser anunciada em breve para os aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS): o aumento no prazo máximo de pagamento do crédito consignado para os aposentados e para aqueles que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) para 96 meses (8 anos). Atualmente, o prazo é de 84 meses (7 anos).

O empréstimo consignado é uma modalidade de crédito pessoal oferecido pelo INSS aos segurados em que as parcelas são descontadas diretamente no pagamento ou no benefício previdenciário do solicitante.

Segundo o jornal O Globo, a ampliação vai permitir que os beneficiários tenham uma maior margem para novos empréstimos ou fazer renovações.

Porém, de acordo com os representantes dos aposentados, o aumento no prazo não foi negociado com o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), responsável por representar aposentados, setor financeiro e governo.

Entenda o possível aumento no prazo do pagamento do consignado do INSS

O novo prazo pode ser ampliado de 84 meses (7 anos) para 96 meses (8 anos);
Os aposentados do INSS e beneficiários do BPC serão os beneficiados;
O objetivo da medida é aumentar a margem para novos empréstimos e renovações e atender a pedidos de aposentados por mais acesso ao crédito.
Porém, a decisão não passou pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS);
Os representantes dos aposentados estão preocupados com o risco de maior endividamento já que a medida pode prolongar dívidas de aposentados já endividados.

Governo eleva teto da taxa de juros do Empréstimo Consignado do INSS

Segundo a especialista do FDR, Jamille Novaes, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) decidiu elevar o teto de juros do empréstimo consignado do INSS. Isso significa que os bancos poderão cobrar taxas maiores a partir deste ano.

Depois de muitos bancos reclamarem das taxas anteriores, o CNPS decidiu elevar o teto de juros do empréstimo consignado do INSS. Segundo as instituições bancárias, os juros cobrados até então eram inviáveis, afinal, o país vive um ciclo de aumento de juros.