Uma grande mudança está por vir para os brasileiros: a reforma tributária, que promete simplificar o sistema tributário e impactar diretamente no preço dos produtos que consumimos. Uma das principais mudanças é a criação de um novo imposto sobre o consumo, que substituirá vários impostos existentes.
Assim, de acordo com matéria da Agência Brasil, a reforma tributária trará mudanças significativas para os preços dos alimentos. A cesta básica, composta por produtos essenciais para a alimentação, terá 22 itens com alíquota zero, o que significa que não haverá cobrança de impostos sobre esses produtos. Além disso, outros 14 alimentos terão uma redução de 60% na alíquota do novo imposto.
Alimentos mais baratos da cesta básica com a reforma tributária
Entre os alimentos que terão redução de impostos estão:
- Carnes;
- Leite;
- Queijos;
- Frutas;
- Legumes;
- Óleos vegetais;
- Pães;
- Massas.
Por outro lado, produtos como bebidas açucaradas e alimentos ultraprocessados terão um aumento de impostos, pois serão incluídos no chamado “Imposto do Pecado”. A ideia é desestimular o consumo desses produtos que prejudicam a saúde.
A especialista Lila Cunha, colaboradora do FDR, comenta como CPF na nota pode liberar R$ 1 milhão para o consumidor cadastrado.
Benefícios da reforma tributária
A reforma tributária pode trazer diversos benefícios para o consumidor, como:
- Redução dos preços dos alimentos: a redução dos impostos sobre os alimentos da cesta básica pode contribuir para a redução da inflação e melhorar o poder de compra das famílias;
- Incentivo a uma alimentação mais saudável: o aumento de impostos sobre alimentos ultraprocessados e bebidas açucaradas pode incentivar a população a consumir alimentos mais saudáveis;
- Simplificação do sistema tributário: a criação de um único imposto sobre o consumo simplifica o sistema tributário e reduz a burocracia para as empresas.
Desafios da reforma tributária
Um dos principais desafios é garantir que a redução dos impostos sobre os alimentos da cesta básica seja repassada para o consumidor final. Além disso, a reforma pode gerar impactos na arrecadação dos estados e municípios, o que exigirá um ajuste nas contas públicas.