O que muda para aposentados e pensionistas do INSS após novo teto do consignado? Entenda a cobrança

Os aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) devem ficar de olho: a partir desta semana, os bancos começarão a aplicar o novo teto do empréstimo consignado do órgão para os segurados. Entenda como funcionará a cobrança! 

O que muda para aposentados e pensionistas do INSS após novo teto do consignado? Entenda a cobrança
Imagem: Jeane de Oliveira / FDR

Segundo a Folha de S.Paulo, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) decidiu aumentar de 1,66% para 1,80% ao mês o teto do consignado, que podem ser cobrados nas parcelas dos empréstimos, nas folhas dos benefícios do INSS.

A taxa para o cartão de crédito consignado e do cartão de benefício ficou em 2,46%, assim como no último ano.

A especialista do FDR, Laura Alvarenga, comenta sobre a modalidade de empréstimo para este ano, confira.

Entenda a mudança com a aprovação do novo teto do consignado do INSS

  • A taxa de juros do empréstimo consignado no INSS aumentou de 1,66% para 1,80% ao mês;

  • A taxa do cartão de crédito consignado e do cartão de benefício permanece em 2,46%.

  • O aumento foi decidido pelo CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social), que considerou a taxa Selic e dados do INSS e da Dataprev;

  • A Selic é a taxa básica de juros, que influencia as taxas do crédito;

  • A taxa de 1,80% ao mês significa uma taxa de 23,87% ao ano, que é 11,62% maior do que a taxa Selic anual de 12,25%;

  • O empréstimo consignado é mais seguro para os bancos porque as parcelas são descontadas diretamente do benefício do aposentado ou pensionista;

  • Isso reduz o risco de inadimplência;

  • Atualmente, 78 instituições financeiras oferecem esse tipo de empréstimo, mas cada uma pode cobrar juros até o limite estabelecido pelo governo;

  • Os aposentados e pensionistas podem consultar as taxas de juros praticadas pelos bancos através do Meu INSS.

  • O crédito consignado do INSS já soma mais de R$ 268 bilhões, representando 40% do total de empréstimos consignados no Brasil.

O colaborador do FDR, Ariel França, explica se ainda vale a pena solicitar o empréstimo consignado do INSS. Veja no vídeo abaixo: