IPVA 2025 em SP: o que acontece com quem não pagou o imposto no prazo?

O calendário de pagamentos do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de São Paulo foi iniciado na segunda-feira (13/01) e será finalizado em 24 de janeiro. Veja o que acontece com quem não pagar o imposto no prazo. 

IPVA 2025 em SP: o que acontece com quem não pagou o imposto no prazo?
Imagem: FDR

 

O IPVA é um tributo estadual obrigatório. A arrecadação dos valores são destinados para custear os gastos públicos com saúde, segurança, educação e transporte. 

Aqueles que não pagarem o imposto poderão ser punidos. As penalidades variam de acordo com a legislação de cada estado, porém, seguem os padrões nacionais. Isso significa a aplicação de juros sobre o valor a ser pago pelo habilitado.

O que acontece com os habilitados que perderem o prazo do IPVA 2025 de São Paulo? 

  • As taxas e penalidades podem ser diferentes de estado para estado;

  • No estado de São Paulo (SP), os atrasos no pagamento resultam em uma multa de 0,33% ao dia de atraso, acrescida de juros de mora baseados na Taxa Selic;

  • Após 60 dias de atraso, a multa é fixada em 20% sobre o valor do imposto;

  • Porém, antes de completar 60 dias de atraso, é comum que os estados registrem o débito como dívida ativa no CPF do proprietário do veículo;

  • MAs é preciso entender: isso pode resultar na negativação do nome do proprietário;

  • A falta de pagamento impede a quitação do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV).

Como calcular o valor do IPVA 2025?

Segundo o caderno Valor Investe, do jornal O Globo, para saber o valor do IPVA 2025, é preciso consultar o valor venal do veículo na tabela Fipe e multiplicar pelo valor da alíquota para a maioria dos veículos de passeio. 

A alíquota do IPVA muda em cada estado. Em São Paulo, a taxa é de 4% sobre o valor venal do veículo. 

Exemplo: se o valor venal do veículo é de R$ 100 mil, o habilitado irá pagar 4% do preço do veículo de IPVA. Ou seja, R$ 4 mil. Para veículos movidos somente a gás e energia elétrica, o imposto é menor: “apenas” 3% em São Paulo.