O IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), é cobrado anualmente de proprietários de veículos como carros, motos, caminhões e ônibus. Criado em 1985, o tributo substituiu a antiga Taxa Rodoviária Única (TRU), com a proposta inicial de apoiar obras viárias em todo o país.
Embora o IPVA tenha surgido com foco na infraestrutura de rodovias, sua arrecadação pode ser direcionada para outras áreas, conforme decisão de estados e municípios. Isso torna o uso dos recursos mais amplo e diversificado.
A cobrança do IPVA é baseada no valor de mercado do veículo, conforme a tabela Fipe, e as alíquotas, que variam de 1% a 4%, são definidas para cada estado. Assim, cada unidade da federação estabelece suas próprias regras de design e destinação.
Como se planejar para o pagamento do IPVA?
O IPVA é um dos tributos que marcam o início do ano e se soma a outras despesas importantes, como o IPTU, matrículas escolares e a renovação de planos de saúde. Para muitos, essas cobranças exigem atenção redobrada ao orçamento.
Quem aproveita as festas de fim de ano para viajar pode enfrentar ainda mais desafios financeiros, conciliando os custos das férias com as obrigações tributárias, incluindo o IPVA. Por isso, o planejamento financeiro ao longo do ano é essencial para evitar aberturas e garantir que todas as despesas sejam quitadas sem comprometer a saúde econômica da família.
“Dezembro e janeiro se sobrepõem quanto à chegada das contas, mas estes gastos são previsíveis. Hoje em dia, ninguém é pego de surpresa pelo IPVA. Normalmente, quem não se organiza financeiramente pode ficar mais ansioso […]. A saúde financeira também é emocional”, afirmou Paula Bazzo, planejadora financeira, ao Autoesporte.
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