Nem frango, nem porco! Outra proteína ficou mais cara para o bolso do trabalhador

Os consumidores brasileiros devem preparar o bolso neste mês de dezembro: o preço do quilo da carne de frango aumentou na primeira quinzena do mês. Porém, apesar disso, a proteína ainda está mais em conta do que a carne bovina. 

Nem frango, nem porco! Outra proteína ficou mais cara para o bolso do trabalhador
Imagem: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

 

O G1 informou que o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da USP identificou que o preço do frango vem subindo desde julho, impulsionado pela demanda interna e pelo bom desempenho das exportações.

A especialista Danielle Santana comenta opções mais baratas que a carne, confira

Aumento no preço da proteína animal 

  • O preço da carne de frango teve um aumento em São Paulo;

  • Agora, ele está mais caro que a proteína suína;

  • Porém, ainda está mais barata do que a carne bovina;

  • No final de novembro, o preço do frango congelado estava em torno de R$ 8,08 o quilo, subindo para R$ 8,34 no dia 13 de dezembro;

  • O frango resfriado teve uma variação similar, indo de R$ 8,18 no final de novembro para R$ 8,30 em dezembro;

  • Já a carne suína sofreu com uma queda de aproximadamente 7% no preço pago ao produtor entre novembro e dezembro, passando de R$ 10,17 para R$ 9,51;

  • A oferta de suínos para abate ficou acima da demanda;

  • Já a carne bovina, que tem preços mais altos, viu uma redução nas exportações de novembro para dezembro, o que também afetou os preços no mercado interno;

  • Apesar disso, carne de frango sofreu uma alta de preços no início de dezembro, mas, em comparação com a carne suína, perdeu competitividade devido à queda nos preços desta última.

Com o preço da carne 15,43% mais caro, população busca alternativas na hora das compras

  • A inflação das carnes subiu de 8,33% em outubro para 15,43% em novembro de 2024;

  • Esta é a maior alta desde outubro de 2021, quando foi de 19,71%;

  • Cortes como alcatra (9,31%), chã de dentro (8,57%), contrafilé (7,83%) e costela (7,83%) tiveram grandes aumentos.
  • A menor oferta de animais para abate e aumento nas exportações reduziram a disponibilidade de carne, assim como a alta demanda de final de ano também contribui para o aumento dos preços.