Pesquisa aponta visão dos brasileiros sobre nova faixa de isenção do IR de até R$ 5 mil

A nova faixa de isenção da proposta de IR pelo governo Lula, que é o Imposto de Renda para aqueles que ganham até R$ 5 mil reais mensais, foi amplamente aprovada pela população. A pesquisa Quaest, divulgada em 11 de dezembro, revela que 75% dos brasileiros apoiam a medida apresentada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

A nova faixa de autorização do IR também gerou apoio entre eleitores de diferentes espectros políticos, incluindo aqueles que votaram em Jair Bolsonaro. A proposta conseguiu superar a polarização política, com grande adesão, até mesmo entre os deputados do ex-presidente.

A nova faixa de isenção do IR foi bem recebida por uma grande parte da população, com 75% dos eleitores de Lula aprovando a proposta. Apenas 20% são contra, e 5% não descobriram ou não responderam. Entre os eleitores de Bolsonaro, a aprovação também é significativa, com 77% apoiando a liberação do Imposto de Renda. Já 19% desaprovam a medida, e 4% não deram resposta ou não souberam opinar.

Eleitores identificam falha na comunicação sobre a nova faixa de isenção do IR

Embora a nova faixa de autorização do IR tenha recebido amplo apoio, a pesquisa revelou falhas na comunicação do governo sobre seus programas econômicos, o que foi reconhecido pelo próprio presidente. Uma pesquisa indicou que apenas 38% dos entrevistados estavam cientes do pacote de cortes de gastos do governo antes da pesquisa. Em relação ao IR, 56% só tomaram conhecimento da proposta durante o levantamento, enquanto 43% já sabiam do projeto.

O governo aposta em uma redução significativa nos gastos públicos nos próximos anos, com a nova faixa de autorização do IR sendo uma das medidas discutidas nas negociações com o Legislativo.

No entanto, a população parece cética quanto à eficácia dessas ações. De acordo com a pesquisa, 68% acreditam que o pacote de cortes anunciado não será suficiente para equilibrar as contas do governo, enquanto 23% defendem potencial para melhorias. 9% não sabiam ou não responderam.