O Governo Federal anunciou mudanças significativas nas regras do Imposto de Renda, com foco em pessoas com doenças graves. A partir de 2026, a isenção do Imposto de Renda para portadores de doenças graves será restrita a quem ganha até R$ 20 mil por mês.
Para aqueles que possuem renda superior a R$ 20 mil, a isenção completa não será mais válida. No entanto, a possibilidade de deduzir gastos com saúde continuará existindo. Isso significa que essas pessoas poderão abater os valores gastos com tratamentos e medicamentos na declaração do Imposto de Renda, reduzindo assim o valor a ser pago. As informações são de matéria do G1.
A especialista Laura Alvarenga, colaboradora do FDR, comenta mais sobre o Imposto de Renda, confira.
Outras mudanças no Imposto de Renda
Além das alterações nas regras para portadores de doenças graves, o governo também anunciou outras mudanças no Imposto de Renda:
- Isenção para quem ganha até R$ 5 mil: a partir de 2026, pessoas com renda de até R$ 5 mil por mês estarão isentas do pagamento do Imposto de Renda;
- Alíquota reduzida para quem ganha até R$ 7,5 mil: quem tem renda entre R$ 5 mil e R$ 7,5 mil por mês terá uma alíquota reduzida;
- Isenção nos dois primeiros salários mínimos: a isenção nos dois primeiros salários mínimos será mantida para quem ganha acima de R$ 7,5 mil.
É importante ressaltar que as novas regras do Imposto de Renda só entrarão em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026. Portanto, a declaração do Imposto de Renda a ser feita no ano que vem seguirá as regras atuais.
As alterações nas regras do Imposto de Renda tem o objetivo de promover a justiça fiscal e garantir que os benefícios sejam direcionados para quem mais precisa. No entanto, a restrição da isenção para portadores de doenças graves com renda superior a R$ 20 mil pode gerar debates e questionamentos.