O Governo Federal anunciou a isenção do Imposto de Renda para alguns brasileiros em específico. Caso o trabalhador tenha a isenção por doenças, é bom ficar de olho: os critérios também passaram por alterações.
Agora, o governo vai limitar a isenção de IR por motivos de saúde a quem ganha até R$ 20 mil por mês. As informações são da Folha de S.Paulo.
A especialista Laura Alvarenga comenta sobre o Imposto de Renda, confira.
Entenda as mudanças na isenção do IR para contribuintes com doença
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As despesas médicas continuarão sendo deduzidas integralmente;
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Porém, no caso de quem tem renda acima do teto, não haverá 100% de isenção;
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A isenção por razões de saúde ficará limitada a quem tem um salário de até R$ 20 mil por mês;
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Os portadores de doenças graves têm direito à isenção do IRPF;
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Pela regra atual, os servidores aposentados e os aposentados do INSS que têm uma doença grave não têm cobrança do imposto sobre o valor do benefício;
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A isenção vale mesmo que a doença tenha sido contraída depois da aposentadoria ou reforma.
Veja quais são as doenças que dão direito à isenção do Imposto de Renda na aposentadoria
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alienação mental
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cardiopatia grave
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cegueira
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contaminação por radiação
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doença de Parkinson
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esclerose múltipla
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espondiloartrose anquilosante
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estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante)
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hanseníase
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hepatopatia grave
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nefropatia grave
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neoplasia maligna
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paralisia irreversível e incapacitante
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Aids (síndrome da imunodeficiência adquirida)
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tuberculose ativa
O IR também está isento se a aposentadoria foi causada devido a um acidente em serviço e para aposentados com doenças profissionais.
Reajuste no salário dos trabalhadores pode ser de R$ 0 até R$ 884,96 após mudança anunciada pelo governo
Nesta última quarta-feira (27/11), o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad anunciou a isenção do Imposto de Renda dos contribuintes que recebem até R$ 5 mil. A medida poderá representar um acréscimo de R$ 0 a R$ 884,96 no bolso dos trabalhadores.
Segundo a CNN, a isenção de pessoas físicas que recebem até a quantia mencionada acima pode tirar até R$ 45 bilhões dos cofres públicos. Esse valor é referente a 1,942% da arrecadação total de 2023.