Reportagem ESPECIAL do jornal nacional revela crime que PREJUDICARIA milhares de brasileiros

Uma reportagem especial que foi transmitida pelo Jornal Nacional (TV Globo) na última quarta-feira (20), surpreendeu todo país. A Polícia Federal prendeu cinco suspeitos de armarem um plano para dar golpe no Estado, e assassinar o presidente da República.

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Reportagem ESPECIAL do jornal nacional revela crime que PREJUDICARIA milhares de brasileiros
(Foto: Jeane de Oliveira/FDR)

Na última terça-feira (19), a Polícia Federal deu início ao “Plano Contragolpe”, e já realizou cinco prisões. Foram presos os militares acusados de criar um plano para executar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

E ainda, prender ou assassinar Alexandre de Moraes, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal). A ideia era colocar esse plano em prática em dezembro de 2022, pouco tempo depois de Lula ter saído vitorioso na disputa à presidência contra Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com a reportagem do Jornal Nacional, o líder do grupo, o general Mário Fernandes, criou e tirou cópia em um computador do Palácio do Planalto do documento intitulado “Planejamento – Punhal Verde Amarelo“, que descreve o plano.

O que foi descoberto sobre a tentativa de golpe de Estado 

Além do general do Exército da reserva e ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), Mario Fernandes, outras quatro pessoas foram presas na terça-feira (19) durante a Operação Contragolpe.

Na lista estão um policial federal e outros três tenentes-coroneis, todos pertencentes ao grupo “kids pretos”, nome dado a militares das Forças Especiais (FE). 

Os principais pontos dessa minuta incluem:

  • O presidente Lula e o vice-presidente Alckmin deveriam ser mortos;
  • O presidente do STF, Alexandre de Morares, seria executado ou preso;
  • O documento continha todos os dados necessários para a execução de uma operação de alto risco;
  • O plano era matar o presidente Lula usando envenenamento ou químicos. Não há detalhes sobre como seria a morte de Alckmin, apenas que isso aconteceria para “acabar com a chapa vencedora de 2022”;
  • Para Alexandre de Moras o plano era que o assassinato ocorre por envenenamento, ou com o uso de artefato explosivo;
  • No grupo, os criminosos utilizavam codinomes: eles eram chamados de Alemanha, Áustria, Brasil, Argentina, Japão e Gana;
  • Ainda não se sabe de fato porque o plano não deu certo. 

 

 

Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com