Você sabia que o 13º salário não é um benefício garantido para MEIs (Microempreendedores Individuais)? Isso acontece porque o 13º é um direito trabalhista vinculado ao regime CLT, e o MEI, por ser autônomo, não se encaixa nesse perfil.
Apesar de não ter o 13º salário por lei, o MEI pode criar uma estratégia para garantir um valor extra no final do ano, similar ao 13º. A ideia é simples: economizar uma parte do seu faturamento mensalmente.
A especialista Laura Alvarenga, colaboradora do FDR, comenta mais sobre MEI, confira.
Dicas para o MEI criar seu próprio 13º
- Economize um percentual fixo: defina um valor que você conseguirá guardar todos os meses, seja 5%, 10% ou mais, e deposite esse valor em uma conta poupança ou investimento separado;
- Conta específica: ter uma conta separada para essa poupança facilita o controle e evita que você misture esse dinheiro com outras despesas;
- Planejamento financeiro: faça um planejamento financeiro anual e inclua o valor que você pretende guardar como uma meta a ser alcançada;
- Disciplina: a chave para o sucesso é a disciplina. Mesmo em meses mais difíceis, tente manter o hábito de guardar esse valor.
Por que criar um 13º para o MEI?
- Ter uma reserva financeira te dá mais tranquilidade e segurança para lidar com imprevistos ou realizar projetos no final do ano;
- O hábito de economizar te ajuda a ter mais controle sobre suas finanças e a alcançar seus objetivos financeiros a longo prazo;
- Ver seu dinheiro rendendo e poder aproveitar o final do ano com mais tranquilidade é muito gratificante.
O que o MEI tem direito?
Embora o 13º salário não seja um direito do MEI, ele tem acesso a outros benefícios previdenciários, como:
- Aposentadoria por idade ou por invalidez;
- Salário-maternidade;
- Auxílio-doença, em caso de incapacidade temporária para o trabalho;
- Pensão por morte, para os dependentes do MEI em caso de falecimento.