O Pix, o sistema de pagamentos instantâneos que revolucionou a forma como os brasileiros realizam transações financeiras, passará por mudanças significativas a partir de novembro. Confira mais detalhes sobre as mudanças no vídeo abaixo do especialista Ariel França, colaborador do FDR.
De acordo com matéria do G1, a principal novidade tem o objetivo de fortalecer a segurança e proteger os usuários contra fraudes. A partir da próxima semana, o Banco Central estabelecerá um limite inicial de R$200 por operação e R$1.000 por dia para transações realizadas em novos dispositivos (celulares ou computadores) ou por usuários que estão utilizando o Pix pela primeira vez.
A especialista Laura Alvarenga, colaboradora do FDR, comenta mais sobre as mudanças no PIX, confira.
Por que essa mudança?
A medida tem como objetivo dificultar a ação de criminosos que, ao obterem acesso às contas de usuários, realizavam grandes transferências antes que as vítimas percebessem a fraude. Com o limite inicial, os golpistas terão mais dificuldade para retirar grandes quantias das contas rapidamente.
Como funciona na prática?
Para realizar transferências acima do limite inicial, o usuário deverá cadastrar o novo dispositivo no aplicativo de seu banco. Essa etapa adicional serve como uma camada extra de segurança, garantindo que apenas o titular da conta autorize transações de maior valor.
Outras novidades
Além do limite inicial, o Banco Central também implementará outras medidas para fortalecer a segurança do Pix:
- Consulta a base de dados de contas fraudadas: os bancos poderão consultar uma base de dados do Banco Central com informações sobre contas suspeitas de envolvimento em fraudes. Isso permitirá bloquear transações para contas que apresentem indícios de irregularidades;
- Fim de links e e-mails: os bancos não solicitarão informações pessoais ou bancárias por e-mail ou SMS. O cadastro de novos dispositivos deve ser feito exclusivamente através dos aplicativos bancários.