O presidente Luiz Inácio Lula da Silva marcou presença na última quarta-feira, 16, no Palácio do Planalto para uma cerimônia especial em comemoração ao Dia da Alimentação. O evento contou com a assinatura dos planos nacionais voltados ao abastecimento alimentar e à promoção da agroecologia, em um passo significativo rumo ao fim da fome no Brasil.
Diversos membros do governo que atuam nas áreas de alimentação e desenvolvimento estiveram presentes na cerimônia. Entre eles, destacam-se os ministros Wellington Dias, responsável pelo Desenvolvimento e Assistência Social, e Paulo Teixeira, que lidera o Desenvolvimento Agrário.
No próximo mês, o Brasil será o protagonista em discussões sobre a erradicação da fome e da miséria durante a cúpula do G20, que ocorrerá no Rio de Janeiro. Antes de transferir a presidência do grupo para a África do Sul, o governo brasileiro propõe a criação de uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, reforçando seu compromisso com o fim da fome no Brasil e no mundo.
A Alemanha foi a primeira nação a se unir à Aliança, que também contará com a participação da Organização dos Estados Americanos como membro fundador. Além disso, a Câmara de Comércio Internacional e a Fundação Rockefeller estão dispostas a colaborar com conhecimento e recursos financeiros para fortalecer o fim da fome no Brasil e no mundo.
Ação de direito aos alimentos incentiva fim da fome no Brasil
A iniciativa “Direito aos Alimentos para um Futuro e uma Vida Melhor” busca reforçar o compromisso com o fim da fome no Brasil. Os ministérios do Desenvolvimento Social (MDS) e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) lideram a ação, que conta com apoio da FAO, WFP, IICA e Fida, reforçando os esforços do governo neste tema crucial.
Durante o evento, será apresentado um balanço das ações do Plano Brasil Sem Fome, destacando os avanços no combate à fome no Brasil. Desde o início da atual gestão, mais de 24 milhões de brasileiros saíram da linha da fome, reforçando o compromisso em retirar o país do Mapa da Fome.
Uma cartilha digital será lançada com o objetivo de fortalecer o fim da fome no Brasil, trazendo definições sobre 25 povos e comunidades tradicionais. O material foi elaborado pelo Conselho Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT) e estabelece diretrizes para a inclusão desses grupos em políticas de segurança alimentar.
Essas comunidades foram reconhecidas pelo Governo Federal como prioritárias na implementação de ações voltadas ao Direito Humano à Alimentação Adequada. A cartilha destaca como esses povos serão beneficiados no conjunto de programas voltados à promoção da segurança alimentar e nutricional.
Brasil está prestes a sair do Mapa da Fome
O fim da fome no Brasil segue como um objetivo central nas políticas públicas e um compromisso global. Dados da FAO indicam que 733 milhões de pessoas ainda sofrem com a fome no mundo, consequência de conflitos, mudanças climáticas e desigualdade. No entanto, a luta para garantir o direito à alimentação adequada permanece uma prioridade internacional.
O fim da fome no Brasil é um objetivo claro nas políticas públicas atuais. O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), um dos principais pilares dessas iniciativas, investiu R$ 1 bilhão, comprando alimentos de mais de 83 mil agricultores familiares. Em 2023, o governo também habilitou 892 cozinhas solidárias e garantiu alimentação saudável para 39,8 milhões de estudantes, incluindo indígenas e quilombolas, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
O compromisso de erradicar a fome no Brasil até 2026 é uma prioridade. Segundo o governo, o presidente Lula sonha com o fim da fome no Brasil e a superação da pobreza. O Plano Nacional de Abastecimento Alimentar e o Planapo são fundamentais para garantir segurança alimentar, ampliar o acesso a alimentos saudáveis e promover uma transição agroecológica. Essas ações são essenciais para enfrentar a crise climática e a desigualdade no sistema alimentar.