A reforma tributária tem sido um dos temas mais debatidos no cenário político brasileiro nos últimos meses. Uma das propostas em discussão é a taxação de grandes fortunas, ou seja, a cobrança de impostos mais elevados sobre a riqueza de bilionários e milionários. Mas como essa medida pode afetar o seu bolso?
A ideia de taxar os mais ricos não é nova e tem sido defendida por economistas e especialistas em políticas públicas ao redor do mundo. A justificativa principal é que a desigualdade social no Brasil é muito grande e que os mais ricos poderiam contribuir mais para o financiamento de políticas públicas essenciais, como saúde, educação e segurança.
A especialista Danielle Santana, colaboradora do FDR, comenta mais sobre taxação, confira.
Como a taxação de bilionários pode impactar a economia?
- Aumento da arrecadação: a principal consequência da taxação de grandes fortunas seria um aumento na arrecadação do governo. Esse dinheiro extra poderia ser utilizado para financiar programas sociais, investir em infraestrutura e reduzir a dívida pública;
- Redução da desigualdade: a taxação dos mais ricos ajudaria a reduzir a desigualdade social, tornando a distribuição de renda mais justa;
- Incentivo ao investimento: ao taxar a riqueza acumulada, o governo poderia incentivar os mais ricos a investirem seu dinheiro em atividades produtivas, gerando emprego e renda;
- Combate à evasão fiscal: a taxação de grandes fortunas poderia ajudar a combater a evasão fiscal, já que os mais ricos teriam mais incentivo para declarar seus bens e rendimentos.
E como isso me afeta?
De forma direta, a taxação de bilionários não impactaria o seu bolso. No entanto, os benefícios dessa medida poderiam ser sentidos por toda a sociedade, como:
- Melhoria dos serviços públicos: com mais recursos, o governo poderia investir em saúde, educação, segurança e outros serviços essenciais;
- Criação de empregos: o investimento em infraestrutura e em programas sociais poderia gerar novos empregos e estimular a economia;
- Redução da desigualdade: uma sociedade mais justa e igualitária tende a ser mais próspera e estável.