Em outubro, o benefício de R$ 600 passará por um rigoroso processo de revisão, resultando no bloqueio do Bolsa Família para cerca de 500 mil famílias. Essa ação, confirmada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, visa assegurar que os recursos cheguem a quem realmente precisa.
Segundo a Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (SENARC), aproximadamente 396 mil famílias sofrerão o bloqueio do Bolsa Família, enquanto 52 mil terão o benefício suspenso e 141 mil, cancelado. Esse pente-fino faz parte de um esforço do governo para combater fraudes e garantir a assistência correta às famílias vulneráveis.
O bloqueio do Bolsa Família pode ocorrer por diferentes razões, geralmente ligadas ao descumprimento das regras do programa. Uma das principais causas está relacionada à falta de atualização dos dados no Cadastro Único, além do não cumprimento das exigências, como a frequência escolar das crianças e o acompanhamento de saúde.
Outro motivo para o bloqueio do Bolsa Família é a suspensão temporária do benefício, que acontece quando as famílias falham em cumprir as condicionalidades durante o primeiro mês de avaliação. O pagamento é interrompido até que a situação seja regularizada.
Em casos mais graves, o cancelamento definitivo do benefício pode ocorrer. Isso acontece quando as famílias não atualizam seus cadastros ou apresentam renda superior ao permitido, encerrando a “Regra de Proteção” que garante a permanência temporária no programa.
O que fazer em caso de bloqueio do Bolsa Família?
As famílias que enfrentarem o bloqueio do Bolsa Família precisam agir rapidamente para evitar maiores perdas. A primeira medida é atualizar os dados no Cadastro Único, o que pode ser feito no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) mais próximo.
A regularização do bloqueio do Bolsa Família exige a atualização cadastral no CRAS, com a correção de informações como renda e composição familiar. Além disso, é necessário garantir que as crianças estejam frequentando a escola e cumprindo as exigências de saúde.
Para quem teve o benefício bloqueado, há chance de recuperar os pagamentos retroativos. Já em casos de suspensão, não há direito às parcelas anteriores. Se o benefício for cancelado, será preciso comprovar que a família ainda atende aos critérios do programa.