O Ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, expressou sua posição favorável ao fim do saque-aniversário FGTS. Para ele, essa modalidade compromete a função original do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, que visa garantir investimentos em infraestrutura e habitação.
Jader Filho destacou que o saque-aniversário do FGTS desvia recursos essenciais do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, levantando um debate relevante sobre a gestão adequada desse fundo.
Sua opinião reacende a discussão sobre como os recursos do fundo de garantia devem ser utilizados em benefício da sociedade. Jader Barbalho Filho destacou a importância de redirecionar os esforços para os objetivos fundamentais do fim do saque-aniversário FGTS. O ministro afirmou:
“O fundo deve ser empregado para financiar projetos de infraestrutura e habitação. Por isso, sou contra o saque-aniversário.”
Jader Filho também admitiu que sua proposta pode encontrar resistência, especialmente por parte de instituições financeiras que enxergam o saque-aniversário como uma chance de movimentar mais recursos. A discussão sobre o uso adequado do FGTS está longe de ser resolvida.
Entenda os impactos do fim do saque-aniversário do FGTS
O fim do saque-aniversário FGTS terá um impacto direto nos trabalhadores que dependem dessa modalidade como um suporte financeiro em situações emergenciais. Para muitos, essa prática se tornou uma fonte importante de recursos, e sua eliminação pode provocar insatisfação e complicações financeiras.
Por outro lado, as opções de saque do FGTS continuam disponíveis em situações como demissão sem justa causa, compra de imóvel ou quitação de dívidas relacionadas à habitação. Essas alternativas podem estimular um uso mais consciente e planejado dos recursos.
Ao redirecionar os fundos do FGTS para projetos de infraestrutura e habitação, há a possibilidade de revitalizar o setor da construção civil. Isso pode resultar em um aumento significativo no número de moradias populares e na melhoria da infraestrutura urbana.