Recentemente foi assinado um acordo entre o MDS (Ministério do Desenvolvimento Social) e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O objetivo é incluir no mercado de trabalho as pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico).
Durante a 58ª edição do evento Abras´24 food retail future, promovido pela entidade supermercadista, o ministro do MDS, Wellington Dias, compareceu e assinou o protocolo. Nele, foram assumidas as intenções de adesão da Abras ao Acredita no Primeiro Passo.
A ideia é oferecer qualificação e oportunidade de emprego para brasileiros que vivem em condição de baixa renda, e que por isso estão inscritos no CadÚnico. Hoje, muitas dessas pessoas não conseguem sucesso no mercado de trabalho porque possuem baixa qualificação.
Como vai funcionar a distribuição de vagas de emprego pelo Acredita no Primeiro Passo?
O programa Acredita no Primeiro Passo foi lançado em abril pelo governo federal, por meio de uma medida provisória, mas perdeu sua validade porque não foi votado.
Diante disso, o governo tem trabalhado para aprovar com rapidez um projeto de lei que trate do assunto, e assim as suas iniciativas não percam a validade.
A ideia é atender os inscritos no CadÚnico que recebem o Bolsa Família, para isso o programa contará com cursos de qualificação gratuitos, que terão o apoio de outras entidades públicas e do setor privado.
A expectativa é lançar pelo menos 357 mil novos trabalhadores no mercado com foco na geração de mão-de-obra qualificada.
“Queremos abrir para que essas pessoas, trabalhando no padrão de cada empresa, nós façamos qualificação. (O beneficiário) Faz a qualificação e cria um cadastro reserva pela competência, onde a gente possa garantir que as pessoas tenham oportunidade de trabalhar”, explicou Wellington Dias, do MDS.
Quem está inscrito no CadÚnico pode trabalhar?
Sim! Quem está no Cadastro Único pode trabalhar. No entanto, ao ultrapassar o limite de renda de meio salário mínimo por pessoa da família, o grupo é retirado nesta base de dados.
Além disso, há programas específicos que possuem um limite de renda ainda menor. Logo, ultrapassando esse limite a família deixa de recebê-lo.