Moedas começam a ser recusadas na hora do pagamento e brasileiros se chocam com motivo

Um tipo de pagamento que antigamente era muito usado, hoje tem algumas restrições. Estamos falando do uso de moedas. De acordo com o Banco Central (BC) as lojas e comércios têm direito de recusarem o recebimento de determinado produtos se forem pagos com moedas. 

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Moedas começam a ser recusadas na hora do pagamento e brasileiros se chocam com motivo
(Foto: Jeane de Oliveira/FDR)

Um caso curioso noticiado recentemente chamou atenção. Enquanto o uso de moedas é mais tradicional para aquisição de produtos baratos, um consumidor somou R$ 17 mil em moedas e foi até a concessionária para compra de um veículo. 

Hoje já não é mais tão comum que as pessoas guardem moedas em cofrinhos, como acontecia antigamente. Devido a tecnologia, os pais que incentivam os filhos a economizarem, criam uma poupança digital para o pequeno e vão depositando valores nela. 

Diante disso, a circulação de moedas tem servido mais para compras de produtos de menor valor, como sorvetes, salgados, e outros. Por isso o caso relatado em São José (SC), em que um veículo foi comprado com moedas, surpreendeu. 

O comércio pode negar a venda de um produto se o pagamento for em moedas?

Sim! De acordo com um vídeo publicado no Instagram do Banco Central, o limite para pagamentos em “moedas metálicas” é R$ 191.

Isso significa que para qualquer compra acima desse valor, os comerciantes e empresas em geral podem até aceitar, mas não são obrigados a receber o dinheiro nesse formato.

O valor de R$ 191 foi estipulado porque, segundo o Banco Central, há uma regra que define que ninguém é obrigado a aceitar moedas metálicas que ultrapassem em 100 vezes o valor de face de cada moeda como pagamento. 

Isto é, o limite foi resultado da soma da regra aplicada a todas as moedas em circulação no país, que vão de R$ 1 a R$ 0,01.

O que fazer com as moedas esquecidas em casa?

O Banco Central incentiva que os brasileiros coloquem as moedas esquecidas em casa para circular. Seja usando-as durante as compras nos supermercados, lojas e outros, ou depositando a quantia na sua conta poupança ou corrente. 

Se for um pagamento o banco usa o mesmo critério das empresas, e não aceita mais que R$ 191. No entanto, para depósitos em conta não existe valor mínimo ou máximo, e o banco é obrigado a aceitar qualquer que seja a quantia. 

 

 

Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com