O Supremo Tribunal Federal (STF) recentemente aprovou uma mudança significativa nas regras de cálculo das aposentadorias em 2025 pelo INSS, conhecida como revisão da vida toda. Essa alteração trouxe dúvidas e incertezas para muitos brasileiros que planejam se aposentar, especialmente sobre o impacto em seus benefícios.
A revisão da vida toda afeta principalmente aqueles que tiveram salários mais altos no início de suas carreiras. Antes, as contribuições feitas até julho de 1994 eram desconsideradas no cálculo da aposentadoria. Com as novas regras, essas contribuições serão incluídas, o que pode reduzir o valor de muitos benefícios.
As novas regras introduzidas pela revisão da vida toda alteraram de forma expressiva o cálculo dos benefícios previdenciários. Para aqueles que contribuíram antes de 1999, ainda existe uma regra de transição, na qual 80% dos maiores salários são usados para determinar o valor da aposentadoria.
Já para quem começou a contribuir após 1999, a revisão da vida toda traz mudanças importantes. O fator previdenciário continua a reduzir o valor do benefício para quem decide se aposentar antecipadamente, afetando diretamente o valor final recebido.
Como será o novo cálculo da revisão da vida toda?
Com a recente decisão do STF, o cenário para a “revisão da vida toda” foi definido de maneira clara. Os segurados do INSS que estavam no sistema antes de 1999 permanecem na regra de transição, que calcula o benefício com base em 80% dos maiores salários, excluindo aqueles anteriores a julho de 1994.
Já os contribuintes que ingressaram na Previdência após 1999 estão sujeitos ao regime do fator previdenciário. Esse sistema utiliza a média simples dos salários de contribuição ao longo de toda a vida laboral, sem impor limites específicos de tempo para a avaliação.